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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Rubinho é um fenômeno

Por Well Morais, escritor e apaixonado por automobilismo////

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Antes de mais nada, sou brasileiro, apaixonado por Fórmula 1, desportista (dos que apreciam verdadeiramente o espírito esportivo) e torcedor do Rubinho. Se você pensou: “do Rubinho?” talvez seja brasileiro, goste de Fórmula 1, mas não seja torcedor do Rubinho nem desportista. Não falo como um leigo no assunto, pois acompanho a Fórmula 1 desde 1976, quando o britânico James Hunt, da McLaren, foi campeão do mundo e teve como vice-campeão o austríaco Niki Lauda, da Ferrari.

Neste mesmo ano, o Brasil contava com três brasileiros correndo nas pistas do mundo: José Carlos Pace, Emerson Fittipaldi e Ingo Hoffmann, e eu, ainda criança, começava a me entreter com o vrham, vrham... dos carros da F1. Não vi os títulos do Emerson, mas acompanhei os títulos do Piquet e do Senna. Torci demais pelos dois. Apesar da antipatia do Piquet, eu curtia o arrojo de sua pilotagem e vibrava com suas vitórias. O Senna foi um fenômeno. Não há palavras que representem a alegria proporcionada por ele nas manhãs de sábado e de domingo. Eram manhãs mágicas. Mas o Senna se foi.

Aprendi a estar em casa em dias de Fórmula 1. Evitava festas em dias de corridas na madrugada e me apaixonei, de uma maneira irreversível, pelo ronco dos motores mais envenenados do mundo. Já assisti a dois grandes prêmios de Interlagos e digo que só depois de estar presente a uma dessas competições é que se sabe verdadeiramente o que é o ronco de um F1, ou melhor, o que é a F1.

Histórico à parte, quero destacar que sou torcedor do Rubinho e admiro o seu grande trabalho ao longo de 18 temporadas e de 11 vitórias na F1. Acompanhei durante todo esse tempo as duras críticas feitas a esse esportista brasileiro por ele não ter sido o campeão que sucederia Senna nas manhãs de domingo; como se isso dependesse apenas da vontade dele e do desejo de parte do povo brasileiro.

Pilotos como Senna, Schumacher, Prost, Emerson, Mansell, entre outros, são únicos. Não possuem sucessores. Se aparece outro de mesmo nível, não vem para substituir, mas para fazer história. Alguns, como Jacques Villeneuve (com o mesmo número de vitórias de Rubinho), foram campeões mundiais e nunca brilharam na F1, muito menos tiveram o respeito da crítica. Temos história na F1 com brasileiros que se destacaram no pódio, mas também com brasileiros que se destacaram com um sério projeto desenvolvido dentro de um cockpit. Barrichello é um destes. Ele é hoje o mais respeitado entre os pilotos e um dos mais elogiados pela crítica internacional (a brasileira só lhe atirou pedras) e pelos brasileiros que acreditam que um trabalho sério, dedicado e responsável deve ser notado e comemorado.

Defendo aqui não só o piloto Rubens Barichello, mas o homem íntegro que soube honrar um contrato de trabalho, mesmo contra a própria vontade, que soube levar, de maneira feliz, o nome do Brasil aos quatro cantos do mundo, que sempre se fez um apaixonado pelo Brasil, que defendeu dignamente as cores de seu país, que enfrentou o perigo da alta velocidade como forma de manter-se empregado para, assim, dar uma vida digna à mulher e aos filhos, que sempre se comportou alegre e simpático diante das adversidades e que soube como ninguém acertar um carro de Fórmula 1. Quem não entender isso, pode-se considerar mais um dos brasileiros que preferem que os outros burlem as obrigações e que só aceita a posição de número 1, tão excludente de grandes talentos. Um piloto que foi duas vezes vice-campeão do mundo na era Schumacher também pode ser considerado um campeão; um piloto que ocupou o cockpit de uma Ferrari durante cinco anos deve ser considerado um fenômeno.

Ouvi muita gente dizer, sobre o episódio em que Barrichello cedeu posição para Schumacher: “Se fosse o piloto tal, não aceitaria; se fosse o Senna, não aceitaria; se fosse o Massa, não aceitaria...” Íntegro como era (pelo menos em matéria de contrato), Senna faria o mesmo; embora muitos brasileiros, teimosos e fora do espírito de bom-senso, nunca aceitessem que isso pudesse acontecer. Hoje fico também indignado ao ver o Massa... é, o Massa (quem diria, né), ceder posição para Alonso. E tantos disseram: “Se fosse o Massa...” Mas também entendo que ele foi íntegro e responsável ao cumprir as regras de um contrato, assim como Barrichello o fez, comportando-se como um homem de brio e de palavra.

Rubens Barrichello é um brasileiro que merece placa. É um pai de família exemplar e um trabalhador apaixonado pelo que faz. Ele foi 5 vezes campeão brasileiro e paulista de Kart, campeão da Fórmula Inglesa, ganhou 11 grandes prêmios de F1, foi duas vezes vice-campeão mundial e é o campeão de largadas da categoria. É muita conquista. Aceite esse profissional como um legítimo representante do Brasil no mundo do esporte. Ele merece respeito e elogios.

Dá-lhes, Rubinho!

Imagem: Motorworldhype

terça-feira, 27 de julho de 2010

Atitude polêmica da Ferrari gera sérias discussões com a FIA

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“Você pode confirmar que entendeu essa mensagem?”

Desde o último domingo (25), a frase do engenheiro de provas, Rob Smedley, do piloto brasileiro, Felipe Massa, tornou-se uma das maiores polêmicas da história da Fórmula 1. Um ano após o acidente sofrido por Massa, no GP da Hungria de 2009, os fãs do piloto puderam acompanhar, durante o fim de semana, um desempenho brilhante que o fez largar na terceira posição e, logo na primeira volta, conquistar a ponta, ultrapassando Sebastian Vettel, da RBR, e o companheiro de Ferrari, Fernando Alonso. No entanto a disputa não terminou tão empolgante quanto o previsto.

No circuito de Hockenheim, Felipe Massa liderava a corrida por 40 voltas até que, na volta 48, pelo rádio, Rob Smedley fala pausadamente para Massa: “Alonso está mais rápido do que você. Você pode confirmar que entendeu essa mensagem?”. E o piloto brasileiro entendeu. Na volta seguinte, Massa tira o pé do acelerador e deixa Fernando Alonso assumir a primeira posição. Logo depois, o engenheiro fala novamente: “OK companheiro, bom rapaz. Permaneça com ele agora. Desculpe.”

Ao final da corrida, para a equipe da Ferrari, ficou a festa pela dobradinha. Para a imprensa e para os espectadores, dúvidas, decepção e indignação pelo ocorrido.

O que diz a Ferrari

Oficialmente, o jogo de equipes está banido da Fórmula 1 desde um então acidente envolvendo outros dois pilotos da Ferrari, em 2002. Oito anos atrás, no GP da Áustria, o brasileiro, Rubens Barrichello, deixou o companheiro de equipe, Michael Schumacher, ultrapassá-lo por estar melhor posicionado na classificação geral do campeonato. Na ocasião, a Ferrari justificou a orientação dada aos pilotos, afirmando que a prioridade era a classificação no campeonato. Além do mais, no pódio, o alemão pediu a Rubinho que ocupasse o primeiro lugar e ainda cedeu o troféu de campeão para o brasileiro, que havia terminado em segundo colocado. Atitude nem de longe parecida com a de Fernando Alonso.

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A polêmica entre Rubinho e Schumacher rendeu sérias discussões e a criação de punições para outros incidentes como o ocorrido.

Em entrevista aos repórteres, o assessor de imprensa da Ferrari, Luca Colajanni, defendeu a escuderia:

“Nós não mandamos Fernando passar. Foi uma decisão do piloto. Nós informamos aos pilotos sobre a situação. Não demos nenhuma instrução durante todo o tempo sobre o que eles deveriam fazer. Foi uma decisão própria dele (Felipe)”, comentou Colajanni.

Já o chefe da equipe, Stefano Domenicali, culpou os “pneus” de Massa pela queda no rendimento e pela consequente vitória de Alonso.

O que dizem os pilotos

Felipe Massa preferiu não polemizar o fato em entrevista após a corrida. Para os jornalistas brasileiros, o piloto afirmou que:

"Tomei a decisão para o melhor da equipe. É lógico que não é a primeira vez que isso acontece e com certeza para a equipe os pontos valerão bastante. Não posso falar que estou feliz da vida, porque, para mim, a felicidade é a vitória. Não corro aqui para chegar em segundo. Então é pensar para frente e na vitória", afirmou Felipe Massa.

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Fernando Alonso, alegre com o resultado, disse não saber o que houve com o companheiro de escudeira:

"Não sei o que aconteceu. Mas na saída da curva 6, vi Felipe um pouco lento e tentei ultrapassá-lo. É preciso aproveitar cada oportunidade porque é um circuito muito difícil para superar rivais", destacou o piloto espanhol.

Punição

Após o GP da Alemanha, a Ferrari recebeu a penalidade máxima, 100 mil dólares de multa, imposta pelos comissários da FIA, por considerarem que a equipe quebrou o regulamento da F1 após incitar Felipe Massa a ceder a liderança da prova a Fernando Alonso. O ato foi enquadrado no artigo 39.1 do regulamento desportivo da F1 e no artigo 151.c) do Código Desportivo Internacional da FIA. Esse último artigo é o responsável por levar a equipe aos tribunais da federação, em Paris.

O Conselho Mundial da FIA se reunirá no dia 10 de setembro, e uma das pautas de discussões será o ato protagonizado pela Ferrari em Hockenheim. Isso se não houver uma reunião extraordinária para julgar o caso. Diante da decisão do Conselho, se punida, a equipe pode ser enquadrada no artigo 153, do Código Desportivo Internacional, que acarreta uma ou mais das seguinte punições:

  • Reprimenda
  • Multa
  • Punição de tempo
  • Exclusão
  • Suspensão
  • Desclassificação

A posição do Conselho pode considerar que a equipe já recebeu a punição de multa e encerrar o caso. No entanto, em outras oportunidades, a FIA já afirmou condenar qualquer tipo de manipulação de resultado, o que poderia acarretar em exclusão do campeonato ou desclassificação da equipe, que impediria a Ferrari de participar de qualquer competição promovida pela FIA. Hipóteses não muito prováveis se tratando da Ferrari. Outra possibilidade é apenas a retirada de pontos da equipe, o que se apresenta como uma das punições mais possíveis.

Imagens: Terra

domingo, 25 de julho de 2010

Grande Prêmio de F1 da Alemanha

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Se alguém tinha dúvidas de que essa temporada é uma das mais disputadas da história da Fórmula 1, pode ter certeza disso na disputa do circuito de Hockenheim. Numa corrida polêmica, Ferrari leva os dois pilotos da equipe às posições mais altas do pódio.

Para não decepcionar totalmente os torcedores alemães, que contavam com seis pilotos representantes do país, o piloto alemão da RBR, Sebastian Vettel, conquistou a terceira posição.

O líder do campeonato continua sendo Lewis Hamilton, da McLaren, que conclui a corrida na quarta colocação, com 157 pontos, seguido pelo companheiro de equipe, Jenson Button, com 143, o qual conquistou a quinta posição em Hockenheim.

De volta à Fórmula 1, Bruno Senna terminou a corrida em 19º. Lucas Di Grassi abandonou a disputa, e Rubens Barrichello chegou discretamente na 12ª posição.

Confira o resultado geral do GP da Alemanha

1: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min17s342
2: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 4s196
3: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 5s121
4: Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 26s896
5: Jenson Button (ING/McLaren) - a 29s482
6: Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 43s606
7: Robert Kubica (POL/Renault) - a 1 volta
8: Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
9: Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
10: Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 1 volta
11: Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 1 volta
12: Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 1 volta
13: Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - a 1 volta
14: Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) - a 1 volta
15: Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
16: Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - a 2 voltas
17: Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 2 voltas
18: Timo Glock (ALE/Virgin) - a 3 voltas
19: Bruno Senna (BRA/Hispania) -a 4 voltas

Não completaram:

Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - abandonou na 58ª volta
Lucas Di Grassi (BRA/Virgin) - abandonou na 51ª volta
Sakon Yamamoto (JAP/Hispania) - abandonou na 20ª volta
Jarno Trulli (ITA/Lotus) - abandonou na 4ª volta
Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - abandonou na 2ª volta

Informações e imagens: site Terra

domingo, 11 de julho de 2010

Mark Webber vence o Grande Prêmio de Fórmula 1 da Inglaterra


O piloto australiano Mark Webber conquista sua terceira vitória, na temporada 2010, no GP da Inglaterra, em Silverstone. "Nada mal para um segundo piloto", essas foram as palavras de Webber, após ultrapassar a linha de chegada, para a equipe RBR que essa semana privilegiou o alemão Sebastian Vettel com um novo bico por ele ser o melhor colocado da equipe. A resposta de Webber foi simples e poderosa: vencer um dos mais importantes prêmios de Fórmula 1.

Logo na largada, o companheiro de Webber, Sebastian Vettel, perde a primeira posição, após um choque na asa traseira de Lewis Hamilton, e precisa ir aos boxes, ficando na última posição da corrida. O mesmo aconteceu com o piloto brasileiro Felipe Massa, que também foi aos boxes trocar pneus após um choque com o companheiro de equipe, Fernando Alonso.

O piloto espanhol da Ferrari também foi prejudicado durante a corrida por receber a punição de uma passagem pelos boxes após ultrapassar Robert Kubica por fora da pista. Essa foi a segunda corrida consecutiva em que Fernando Alonso é prejudicado devido à entrada do safety car no circuito, o que aconteceu na volta 28, após Pedro De La Rosa ter a asa traseira danificada e pedaços terem se espalhado pela pista.

Destaque em Silvestone para o brasileiro Rubens Barrichello que largou em 8º e terminou a corrida na 5ª colocação, conquistando a meta de ficar no top 6. Barrichello já foi campeão do circuito em 2003. O outro brasileiro na pista, Lucas Di Grassi, teve que abandonar a disputa na nona volta. Bruno Senna não correu em Silverstone, mas afirmou que estará de volta no GP da Alemanha.

Na corrida da Inglaterra, não podia faltar um inglês no pódio, e Lewis Hamilton se responsabilizou por isso, terminando a corrida em segundo colocado e permanecendo na liderança do campeonato com 145 pontos. O companheiro de Hamilton, Janson Button, fez uma corrida brilhante, largou apenas em 14º, mas conseguiu conquistar dez posições e terminar na quarta posição, marcando agora 133 pontos na classificação.

O piloto da Mercedes, Nico Rosberg, conquistou o terceiro posto no pódio, deixando o heptacampeão, Michael Schumacher, novamente para trás. Schumacher terminou a corrida em nono colocado.

O Grande Prêmio da Inglaterra tem mais um novo piloto esse ano. Desde 2003, o circuito é vencido por um piloto diferente: Rubens Barrichello, em 2003, Michael Schumacher, em 2004, Juan Pablo Montoya, em 2005, Fernando Alonso, em 2006, Kimi Raikkonen, em 2007, Lewis Hamilton, em 2008, Sebastian Vettel, em 2009, e agora Mark Webber.

O circuito de Silverstone marca exatamente a metade da temporada 2010. Em meio a disputa interna da RBR, a McLaren é grande beneficiada e segue líder no mundial de pilotos e de construtores.

Confira a classificação da corrida:

1. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1h24min38s200
2. Lewis Hamilton (GBR/McLaren) - a 1s360
3. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 21s307
4. Jenson Button (GBR/McLaren) - a 21s986
5. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 31s456
6. Kamui Kobayashi (JPN/BMW Sauber) - a 32s171
7. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 36s734
8. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 40s932
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 41s599
10. Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - a 42s012
11. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - a 42s459
12. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 47s627
13. Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 59s374
14. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 1min02s385
15. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1min07s489
16. Jarno Trulli (ITA/Lotus) - a 1 volta
17. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a 1 volta
18. Timo Glock (ALE/Virgin) - a 1 volta
19. Karun Chandhok (IND/Hispania) - a 2 voltas
20. Sakon Yamamoto (JPN/Hispania) - a 2 voltas

Não completaram:
21. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - volta 45
22. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) - volta 30
23. Robert Kubica (POL/Renault) - volta 20
24. Lucas di Grassi (BRA/Virgin - volta 10

Imagens: Terra

sábado, 26 de junho de 2010

Grande Prêmio da Europa de F1

FIA

Os aficionados por Fórmula 1, mesmo em meio às emoções da Copa do Mundo de Futebol, não podem deixar de conferir a disputa pelo Grande Prêmio da Europa de F1. A corrida oficial será nesse domingo (27), às 9 horas da manhã (horário de Brasília).

O GP da Europa será novamente na cidade de Valência, na Espanha. Desde 2008, Valência sedia a disputa, visto que, antes, outras cidades do continente europeu se revezavam para abrigar o GP.

Em 2009, o vencedor do GP foi o brasileiro Rubens Barrichello, na época piloto da Brawn GP, sendo essa a primeira vitória do piloto na temporada. Esse ano, a briga por vitória está acirrada. É certo que Ferrari, Mercedes, Red Bull e Renault entram na pista com modificações nos carros. Vale a pena conferir o tão disputado Campeonato de Fórmula 1 2010.

Traçado do Circuito de Valência

O circuito de rua é um dos mais sinuosos da F1, com 25 curvas. Diferente do circuito de rua de Mônaco, Valência possui pista de escape, o que propicia aos pilotos a possibilidade de sair da pista sem comprometer a corrida como acontece em Mônaco, onde qualquer saída é fatal. Em três trechos do circuito, os pilotos superam os 300km/h, os demais são seguidos por curvas bruscas, feitas em segunda marcha.

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Confira o Grid de Largada

Red Bull-Racing conquista a oitava pole, em nove corridas. Na dobradinha RBR, Vettel e Webber largam, respectivamente em primeira e segunda posição.

1°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min37s587 ( 18 voltas )
2°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min37s662 ( 21 )
3°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min37s969 ( 17 )
4°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min38s075 ( 23 )
5°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min38s127 ( 22 )
6°. Robert Kubica (POL/Renault), 1min38s137 ( 18 )
7°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min38s210 ( 22 )
8°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), 1min38s428 ( 23 )
9°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min38s428 ( 23 )
10°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1min38s523 ( 21 )
11°. Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min38s586 ( 15 )
12°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min38s627 ( 12 )
13°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min38s851 ( 14 )
14°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), 1min38s884 ( 15 )
15°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min39s234 ( 19 )
16°. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari), 1min39s264 ( 16 )
17°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min39s458 ( 16 )
18°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min39s343 ( 9 )
19°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), 1min40s658 ( 11 )
20°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), 1min40s882 ( 11 )
21°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), 1min42s086 ( 11 )
22°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 1min42s140 ( 9 )
23°. Karun Chandhok (IND/Hispania-Cosworth), 1min42s600 ( 9 )
24°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), 1min42s851 ( 10 )

 

Imagens: divulgação

domingo, 13 de junho de 2010

Grande Prêmio de F1 do Canadá

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Após um ano sem disputas da F1 no Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, o piloto Lewis Hamilton conquista o posto mais alto do pódio depois de uma corrida repleta de ultrapassagens e punições. O companheiro de equipe, Jenson Button, garantiu a segunda colocação, fechando a dobradinha McLaren pela segunda corrida consecutiva. Soberania RBR posta à prova? Provavelmente. Com o resultado, os pilotos da McLaren assumem a liderança do campeonato, e a equipe, a liderança do mundial de construtores.

A corrida foi emocionante. Hamilton e Fernando Alonso protagonizaram disputas incríveis pelo primeiro lugar. Até mesmo os espectadores menos atentos ficaram surpresos ao ver uma Toro Rosso liderar a corrida com Sebastien Buemi e ainda ultrapassar Michael Schumacher.

O dia no Canadá não foi tão positivo para os pilotos da RBR. Vettel ameaçou algumas vezes a liderança de Hamilton, mas, devido ao desgate dos pneus, terminou na quarta colocação. Mark Webber ainda liderou a corrida por 22 voltas, mas viu seu desempenho ir por água abaixo após trocar a caixa de câmbio e perder cinco posições, terminando a corrida logo atrás do companheiro de equipe.

Para os brasileiros, o Canadá não será tão bem lembrado. O piloto da Ferrari, Felipe Massa, foi tocado por Liuzzi, da Force India, logo na largada e teve que ir para os boxes. O piloto voltou na última colocação, terminando em 15º, após estar na décima posição, faltando apenas 5 voltas para o final. Rubens Barrichelo também não fez boa corrida e terminou na 14ª colocação. Lucas Di Grassi, da Virgin, ficou com a última posição, e Bruno Senna, da Hispania, abandonou novamente a disputa.

O heptacampeão, Michael Schumacher, mesmo tendo sofrido com o desgate dos pneus e terminado na 11ª posição, completou 257 GPs na carreira. O piloto ultrapassou a marca do italiano Ricardo Patrese, ficando atrás somente do brasileiro Rubens Barrichelo, com 293 corridas pela F1.

Confira a classificação da corrida

1. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1h33min53s456
2. Jenson Button (ING/McLaren) - a 2s254
3. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 9s214
4. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 37s817
5. Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 39s291
6. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 56s084
7. Robert Kubica (POL/Renault) - a 57s300
8. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
9. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - a 1 volta
10. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1 volta
11. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
12. Jaime Alguersuari (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
13. Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - a 1 volta
14. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 1 volta
15. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1 volta
16. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - a 2 voltas
17. Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 2 voltas
18. Karun Chandhok (IND/Hispania) - a 4 voltas
19. Lucas di Grassi (BRA/Virgin) - a 5 voltas

Não completaram a prova:

Timo Glock (ALE/Virgin)
Jarno Trulli (ITA/Lotus)
Pedro de la Rosa (ESP/Sauber)
Bruno Senna (BRA/Hispania)
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber)

Imagens: Corrida de Fórmula 1

sábado, 12 de junho de 2010

Grid de Largada para o GP do Canadá

Hamilton

Um pouco ofuscada por causa das partidas da Copa do Mundo, a gente não podia deixar de divulgar o grid de largada para o GP do Canadá. Desta vez, o inglês Lewis Hamilton larga na frente dos carros da RBR, quebrando a sequência de poles da equipe. O piloto brasileiro Massa, que renovou essa semana o seu contrato com a Ferrari até 2012, larga na 7ª posição.

Confira o grid de largada para o GP do Canadá:
1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m15s105
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m15s373
3 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m15s420
4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m15s435
5 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m15s520
6 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - 1m15s648
7 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m15s688
8 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1m15s715
9 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m15s881
10 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m16s071
11 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m16s434
12 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - 1m16s438
13 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m16s492
14 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1m16s844
15 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m16s928
16 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m17s029
17 - Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari) - 1m17s384
18 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m18s019
19 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - 1m18s237
20 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - 1m18s698
21 - Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - 1m18s941
22 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - 1m19s484
23 - Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - 1m19s675

24 - Karun Chandhok (IND/Hispania-Cosworth) – 1m27s757

Amanhã o GP de F1 do Canadá começa a 13h.

Imagem: BBC

domingo, 30 de maio de 2010

Dobradinha da McLaren no GP da Turquia

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Após nove corridas sem vitória, desde Cingapura, o piloto inglês, Lewis Hamilton, conquista a primeira colocação na sétima disputa da temporada 2010 de Fórmula 1. Em uma disputa emocionante, com Hamilton em primeiro e Button em segundo lugar, a equipe McLaren conquista a liderança do Mundial de Construtores.

O início da corrida já demonstrava disputas acirradas quando Vettel, já na largada, tentou tomar a segunda colocação de Hamilton, mas, sem sucesso, continuou na terceira posição. Na ponta desde a largada, Webber sofreu muita pressão de Hamilton, que ameaçou tomar o posto diversas vezes. Após entrarem juntos no pitstop, Webber segurou a ponta e Hamilton perdeu a segunda posição para Vettel devido à demora no boxes.

A disputa estava acirrada entre RBRs e McLarens quando Vettel e Webber se chocaram, na briga pelo primeiro lugar, o que veio a ser o lance mais polêmico da temporada. O alemão chegou a ultrapassar o australiano, mas deu uma fechada e a colisão foi inevitável. Mark Webber ainda conseguiu retornar na terceira posição após trocar a asa dianteira nos boxes.

Enquanto isso, Hamilton e Button passaram a disputar acirradamente a liderança. Os dois campeões mundiais deram um espetáculo de profissionalismo, trocando várias vezes de posição. Infelizmente Hamilton e Button tiveram que cessar a briga devido à ameaça de falta de combustível, fechando a corrida em primeiro e segundo colocados, respectivamente. A Webber restou a terceira posição e muito o que conversar com a RBR.

Os pilotos da Mercedes, Michael Shumacher e Nico Rosberg, terminaram a disputa interna na quarta e na quinta posições cada. Acompanhados de Robert Kubica, da Renault, à frente das Ferraris de Felipe Massa que, mesmo com toda expectativa, não demonstrou o brilhante desempenho dos anos passados, e de Fernando Alonso. Adrian Sutil, da Force India, e Kamui Kobayashi, da Sauber, completaram a zona de pontuação.

O brasileiro Rubens Barrichello chegou a andar em 20º, mas fechou a corrida em 14º. Três voltas atrás do vencedor, Lucas Di Grassi conseguiu completar a corrida em 19º. Brunno Senna, da Hispania, abandonou a corrida.

Confira a classificação do GP da Turquia:

1º Lewis Hamilton (ING/McLaren): 1h28min47s620
2° Jenson Button (ING/McLaren) a 2s645
3º Mark Webber (AUS/Red Bull): a 24s283
4º Michael Schumacher (ALE/Mercedes): a 31s110
5º Nico Rosberg (ALE/Mercedes): a 32s266
6º Robert Kubica (POL/Renault): a 32s824
7º Felipe Massa (BRA/Ferrari): a 36s635
8º Fernando Alonso (ESP/Ferrari): a 46s544
9º Adrian Sutil (ALE/Force India): a 49s029
10° Kamui Kobayashi (JAP/Sauber): a 65s550
11º Pedro de la Rosa (ESP/Sauber): a 65s944
12º Jaimes Alguersuari (ESP/Toro Rosso): a 67s800
13º Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India): a 1 volta
14° Rubens Barrichello (BRA/Williams): a 1 volta
15° Vitaly Petrov (RUS/Renault): a 1 volta
16º Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso): a 1 volta
17º Nico Hulkenberg (ALE/Williams): a 1 volta
18º Timo Glock (ALE/Virgin): a 3 voltas
19° Lucas Di Grassi (BRA/Virgin): a 3 voltas
20° Karun Chandhok (IND/Hispania): a 6 voltas

Não completaram:
21° Bruno Senna (BRA/Hispania)
22º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)
23° Heikki Kovalainen (FIN/Lotus)
24° Jarno Trulli (ITA/Lotus)


Classificação do campeonato:

1°- Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault – 93 pts

2°- Jenson Button (ING) McLaren – 88 pts

3°- Lewis Hamilton (ING) McLaren – 84 pts

4°- Fernando Alonso (ESP) Ferrari – 79 pts

5°- Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault – 78 pts

6°- Robert Kubica (POL) Renault – 67 pts

7°- Felipe Massa (BRA) Ferrari – 67 pts

8°- Nico Rosberg (ALE) Mercedes – 66 pts

9°- Michael Schumacher (ALE) Mercedes – 34 pts

10°- Adrian Sutil (ALE) Force India – 22 pts


A próxima disputa da F1 acontece no Canáda, dia 13 junho, no Circuito de Montreal.


Imagem: Divulgação

sábado, 29 de maio de 2010

Grid de Largada do GP da Turquia

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Sem surpresas, novamente os pilotos da Red Bull Racing largam na linha de frente da corrida. Sete poles em sete disputas. Para Mark Webber, é a terceira pole consecutiva.

O espanhol da Ferrari, Fernando Alonso, novamente cometeu erros no treino e larga em 12°. Seu companheiro de equipe, o brasileiro Felipe Massa, larga em 8°.

Confira o grid de largada para o GP da Turquia:

1º Mark Webber (AUS/Red Bull): 1min26s295
2º Lewis Hamilton (ING/McLaren): 1min26s433
3º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 1min26s760
4º Jenson Button (ING/McLaren): 1min26s781
5º Michael Schumacher (ALE/Mercedes): 1min26s857
6º Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min26s952
7º Robert Kubica (POL/Renault): 1min27s039
8º Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min27s082
9º Vitaly Petrov (RUS/Renault): 1min27s430
10º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber): 1min27s434
11º Adrian Sutil (ALE/Force India): 1min27s525
12º Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min27s612
13º Pedro de la Rosa (ESP/Sauber): 1min27s879
14º Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso): 1min28s273
15º Rubens Barrichello (BRA/Williams): 1min28s392
16º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): 1min28s540
17º Nico Hulkenberg (ALE/Williams): 1min28s841
18º Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India): 1min28s958
19º Jarno Trulli (ITA/Lotus): 1min30s237
20º Heikki Kovalainen (FIN/Lotus): 1min30s519
21º Timo Glock (ALE/Virgin): 1min30s744
22º Bruno Senna (BRA/Hispania): 1min31s266
23º Lucas di Grassi (BRA/Virgin): 1min31s989
24º Karun Chandhok (IND/Hispania): 1min32s060

Imagem: Divulgação

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Grande Prêmio da Turquia

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Fim de semana com mais emoções pela disputa do campeonato 2010 de Fórmula 1. Dessa vez, o grande prêmio acontece na Turquia, um dos GP’s mais recentes da lista de paradas obrigatórias das melhores equipes do mundo. O circuito de Istambul Parque foi usado para a corrida de F1 pela primeira vez em 21 de agosto de 2005.

O grande vencedor do GP da Turquia é um orgulho para nós, brasileiros. Felipe Massa é detentor de três dos cinco prêmios disputados, sendo as três vitórias seguidas. O piloto da Ferrari está animado com a proposta de confirmar sua eficiência nas pistas de Istambul.

Após o GP de Mônaco, Massa foi claro ao falar do circuito da Turquia:

- É um circuito que eu adoro.

A sétima disputa da temporada ocorrerá em um circuito realizado no sentido anti-horário, que meslca curvas de baixa velocidade com três retas longas e que é conhecido por ter umas das pistas mais largas, sendo importante a atenção aos pneus que sofrem bastante desgate durante a prova.


Confira o circuito:

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Ficha Técnica:

Total de Km: 309.396km

Número de voltas: 58

Trocas de marcha por volta: 42


Dados históricos:

Primeira vitória: Kimi Räikkönen – Mc-Laren Mercedes (2005)

Última vitória: Jenson Button – Brawn Mercedes (2009)

Piloto com mais vitórias: Felipe Massa – Ferrari (3)

Construtora com mais vitórias: Ferrari (3)


Agenda

Treinos Livres:

28/05 – às 4h

28/05 – às 8h

29/05 – às 5h


Treino Oficial:

29/05 – às 8h


Corrida:

30/05 – às 9h


Imagens: Divulgação

domingo, 16 de maio de 2010

Mark Webber conquista vitória brilhante em Mônaco

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Após um desempenho magnífico no treino oficial, no sábado, Mark Webber completou sua competência como piloto, conquistando o Grande Prêmio de Mônaco. O australiano dominou a corrida do começo ao fim, mesmo com a diminuição de sua vantagem durante as entradas do safety car. Essa é a segunda vitória consecutiva do piloto que passa a liderar o campeonato com 78 pontos.

Para completar a soberania da RBR, Sebastian Vettel terminou a corrida na segunda colocação. Pela primeira vez, a Red Bull-Racing conquista a liderança do campeonato de pilotos e do campeonato de construtores. A magnífica eficiência da equipe tem sido observada desde o GP do Bahrein em março e se confirmado em cada novo circuito.

A terceira posição do pódio ficou com o piloto polonês Robert Kubica, da Renault, com seu carro pouco cotado, que se manteve à frente da potente Ferrari de Felipe Massa. O brasileiro fez uma boa corrida e manteve sua quarta posição da largada. O companheiro de equipe de Felipe Massa teve um desempenho muito estratégico, devido à entrada dos quatro safety car’s, o piloto espanhol tratou de trocar os pneus macios pelos duros e livrar-se da obrigação durante a bandeira verde, o que lhe permitiu conquistar a sexta colocação.

A corrida no Circuito de Mônaco teve uma largada interessante com a batida de Nico Hulkenberg logo na primeira volta. Sebastian Vettel ultrapassou Kubica, e Rubens Barrichelo conquistou seis posições.

O ex-líder do campeonato, Jenson Button, teve o motor Mercedes do carro estourado devido a erros da equipe e ocupa agora a quarta colocação na classificação do campeonato. O companheiro, Lewis Hamilton, terminou a corrida na quinta posição.

No geral, a corrida em Mônaco acabou não sendo uma das mais emocionantes. Houve vários acidentes e a entrada do safety car várias vezes deixou o circuito mais monótono. Nico Hulkenberg e Rubens Barrichello, ambos da Williams,abandonaram o circuito por causa de acidentes.

A três voltas do final da corrida, Jarno Trulli tentou uma ultrapassagem impossível sobre Chandhok. Resultado: o carro da Lotus passou por cima do carro da Hispania, chegando a tocar a cabeça de Chandhok. Novamente o safety car entrou na pista e permaneceu até a última volta. Como manda o regulamento, pelo fato do safety car ter saído no final da última volta, os pilotos deveriam manter sua posição, o que não feito por Michael Schumacher quando ultrapassou Fernando Alonso, tendo sido punido depois com vinte minutos de acréscimo pela manobra irregular.


Confira a classificação do GP de Mônaco

1º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - 1h50m13s355
2º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - a 0s448
3º - Robert Kubica (POL) Renault - a 1s676
4º - Felipe Massa (BRA) Ferrari - a 2s666
5º - Lewis Hamilton (ING) McLaren-Mercedes - a 4s363
6º - Fernando Alonso (ESP) Ferrari - a 6s341
7º - Nico Rosberg (ALE) Mercedes - a 6s651
8º - Adrian Sutil (ALE) Force India-Mercedes - a 6s970
9º - Vitantonio Liuzzi (ITA) Force India-Mercedes - a 7s305
10º - Sebastien Buemi (SUI) Toro Rosso-Ferrari - a 8s199
11º - Jaime Alguersuari (ESP) Toro Rosso-Ferrari - a 9s135
12º - Michael Schumacher (ALE) Mercedes - a 25s712/punido
13º - Vitaly Petrov (RUS) Renault - a cinco voltas
14º - Karun Chandhok (IND) Hispania-Cosworth - a oito voltas (acidente)
15º - Jarno Trulli (ITA) Lotus-Cosworth - a oito voltas (acidente)


Abandonaram

Heikki Kovalainen (FIN) Lotus-Cosworth - a 20 voltas (direção)
Bruno Senna (BRA) Hispania-Cosworth - a 20 voltas (hidráulico)
Rubens Barrichello (BRA) Williams-Cosworth - a 48 voltas (acidente)
Kamui Kobayashi (JAP) Sauber-Ferrari - a 52 voltas (câmbio)
Lucas di Grassi (BRA) Virgin-Cosworth - a 53 voltas (roda)
Timo Glock (ALE) Virgin-Cosworth - a 56 voltas (suspensão)
Pedro de la Rosa (ESP) Sauber-Ferrari - a 57 voltas (hidráulico)
Jenson Button (ING) McLaren-Mercedes - a 76 voltas (motor)
Nico Hulkenberg (ALE) Williams-Cosworth - a 78 voltas (acidente)


Classificação no Campeonato

1º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault – 78 pts
2º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault – 78 pts
3º - Fernando Alonso (ESP) Ferrari – 75 pts
4º - Jenson Button (ING) McLaren – 70 pts
5º - Felipe Massa (BRA) Ferrari – 61 pts
6º - Lewis Hamilton (ING) McLaren – 59 pts
7º - Robert Kubica (POL) Renault – 59 pts
8º - Nico Rosberg (ALE) Mercedes – 56 pts
9º - Michael Schumacher (ALE) Mercedes – 22 pts
10º - Adrian Sutil (ALE) Force India – 20 pts

Imagem: Divulgação

sábado, 15 de maio de 2010

Grid de Largada para o GP de Mônaco

Após uma manhã de disputas surpreendentes em Monte Carlo, o piloto australiano, Mark Webber, conquista mais uma vez a pole position, segunda consecutiva do piloto e sexta da equipe Red Bull-Racing. O companheiro de equipe de Webber, Sebatian Vettel, largará na terceira posição, atrás do piloto da Renault, Robert Kubica.

Mesmo com as boas expectativas da Ferrari, confirmadas nos primeiros treinos livres, o desempenho não foi tão bom quanto o previsto. Fernando Alonso, pouco antes do treino oficial, durante o último treino livre, bateu sua Ferrari e prejudicou o chassi do carro, não podendo participar da disputa e ficando apenas com a última posição na largada. O brasileiro Felipe Massa, mesmo conquistando bons tempos no Q1 e no Q2, largará na quarta colocação.

Grid de Largada

1- Mark Webber – Red Bull
2- Robert Kubica - Renault
3- Sebastian Vettel – Red Bull
4- Felipe Massa - Ferrari
5- Lewis Hamilton - McLaren
6- Nico Rosberg - Merceder
7- Michael Scumacher - Mercedes
8- Jenson Button - McLaren
9- Rubens Barrichelo - Williams
10- Vitantonio Liuzzi – Force India
11- Nico Hülkenberg - Williams
12- Adrian Sutil – Force India
13- Sébastien Buemi – Toro Rosso
14- Vitaly Petrov - Renault
15- Pedro de la Rosa - Sauber
16- Kamui Kobayashi - Sauber
17- Jaime Alguersuari – Toro Rosso
18- Heikki Kovalainen - Lotus
19- Jarno Trulli - Lotus
20- Timo Glock - Virgin
21- Lucas Di Grassi - Virgin
22- Bruno Senna - HRT
23- Karun Chandhok - HRT
24- Fernando Alonso – Ferrari

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Grande Prêmio de Mônaco 2010



Considerado a “jóia da coroa da Fórmula 1”, o Gran Prix de Mônaco, em francês, é uma das corridas de automóveis de mais prestígio e mais glamour do mundo, que forma, juntamente com a 500 milhas de Indianápolis e as 24 horas de Le Mans, o Triple Crown of Motorsport, uma realização do desporto não-oficial que considera a vitória nessas três corridas, tidas como as mais importantes.

O circuito de rua de Monte Carlo, em Mônaco, é um dos mais emocionantes do mundo, com pouca margem de erro. Devido a grande quantidade de curvas e a estreita largura das ruas, o piloto sabe que, se errar, dificilmente escapará de uma batida que pode custar a corrida. Em 1967, o piloto italiano, Lorenzo Bandini, sofreu um acidente fatal no circuito. Após a perda de direção, o carro do piloto incendiou, e Bandini ainda passou muito tempo no carro, sofrendo queimaduras. Foi retirado com vida, mas faleceu três dias depois. A causa do despite foi provavelmente cansaço, já que, na época, a corrida tinha um total de 100 voltas, sendo que Bandini já estava na 87, com um tempo de mais de duas horas. Essa fatalidade foi uma das contribuições para que fosse estabelecido um limite de duas horas nas corridas.

Infelicidades à parte, é um brasileiro o detentor do maior número de vitórias em Mônaco, Airton Senna. O piloto conquistou seis vitórias entre 1987 e 1993, só não vencendo em 1988. Michael Schumacher é um dos pilotos que mais se aproxima do recorde, com cinco vitórias. De volta a F1 em 2010, não podemos descartar a possibilidade de ele igualar-se a nosso ídolo, até porque em Mônaco tudo é possível!

Um dos diferenciais do Circuito de Monte Carlo é a inclusão do túnel. O contraste entre claro/escuro, ao entrar e sair dele, não é encontrado em outro lugar. O piloto tem que adpatar sua visão, à medida que emerge do túnel, no trecho mais rápido do circuito.

Confira o Circuito:

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Ficha técnica:

Total de Km: 260, 520 km

Número de voltas: 78

Trocas de marcha por volta: 54

Dados históricos:

Primeira vitória: Juan Manuel Fangio – Alfa Romeo (1950)

Última vitória: Jenson Button – Brawn Mercedes (2009)

Piloto com mais vitórias: Airton Senna (6)

Construtora com mais vitórias: McLaren (14)

Agenda:

Treinos Livres:

13/05 – às 5h

13/05 – às 9h

15/05 – às 6h

Treino Oficial:

15/05 – às 9h

Corrida:

16/05 – às 9h

Imagens: divulgação

domingo, 9 de maio de 2010

Red Bull “deu asas” a Mark Webber no GP da Espanha

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Como era de se esperar, deu RBR no pódio do Grande Prêmio de Fórmula 1 da Espanha. Após liderar a corrida do início ao fim, o piloto australiano Mark Webber conquistou sua primeira vitória na temporada 2010, e a segunda da equipe. Seu companheiro, Sebastian Vettel, teve novamente problemas com os freios e com um dos pneus, mas conquistou a terceira posição graças ao acidente de Lewis Hamilton.

Definitivamente Fernando Alonso tem sorte de campeão. Em uma corrida com público recorde de 207.103 pessoas que foram prestigiar o ídolo local, durante o fim de semana, o espanhol não poderia decepcionar e não subir ao pódio. Quase que satisfeito com a terceira colocação, Alonso viu seu ex-companheiro de equipe abandonar a disputa, após estourar o pneu dianteiro esquerdo, e deixar para a ele a segunda posição na corrida, faltando apenas uma volta e meia para a bandeirada.

A previsibilidade e a falta de emoção predominaram durante quase toda a corrida. Triste foi observar novamente o mal desempenho das equipes iniciantes. É visível a necessidade de mudanças para amenizar o abismo entre elas e as que lideram o campeonato.

Após o começo da temporada europeia, folga é o que está difícil. Próximo fim de semana já tem disputa no Circuito de rua de Monte Carlo, em Mônaco.

Confira o resultado da corrida

1º Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 66 voltas em 1h35m44s101
2º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 24s065
3º Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 51s338
4º Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1m02s195
5º Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 1m03s728
6º Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m05s767
7º Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1m12s941
8º Robert Kubica (POL/Renault) - a 1m13s677
9º Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1 volta
10º Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1 volta
11º Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 1 volta
12º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
13º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
14º Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 2 voltas/acidente
15º Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - a 2 voltas
16º Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - a 2 voltas
17º Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - a 3 voltas
18º Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - a 3 voltas
19º Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - a 4 voltas

Abandonaram a disputa
Sébastien Buemi
Bruno Senna
Karun Chandock
Pedro De La Rosa
Heikki Kovalainen

Classificação na temporada
1. Jenson Button (ING) - McLaren-Mercedes - 70 pts
2. Fernando Alonso (ESP) - Ferrari - 67 pts
3. Sebastian Vettel (ALE) - RBR-Renault - 60 pts
4. Mark Webber (AUS) - RBR-Renault - 53 pts
5. Nico Rosberg (ALE) - Mercedes - 50 pts
6. Felipe Massa (BRA) - Ferrari - 49 pts
7. Lewis Hamilton (ING) - McLaren-Mercedes - 49 pts
8. Robert Kubica (POL) - Renault - 44 pts
9. Michael Schumacher (ALE) - Mercedes - 22 pts
10. Adrian Sutil (ALE) - Force India-Mercedes - 16 pts


Imagem: Divulgação

sábado, 8 de maio de 2010

Grande Prêmio da Espanha 2010

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A temporada 2010 de Fórmula 1 inicia sua passagem anual pela Europa, nesse fim de semana, com o Grande Prêmio da Espanha, disputado em Montmeló – Barcelona. A quinta etapa do Mundial promete novas disputas entre os favoritos, principalmente para o piloto Fernando Alonso, da Ferrari, ídolo local e um dos mais cotados para conquistar mais uma temporada da Fórmula 1.

A proximidade das sedes das escuderias permite que sejam feitas novas alterações nos carros, como é o caso da Ferrari, que correrá no Circuito de Barcelona com um novo aerofólio traseiro, no qual o sistema é controlado pelo piloto. Outras equipes também fizeram algumas alterações, entre elas a Virgin, do brasileiro Lucas Di Grassi, no entanto, apenas seu companheiro de equipe, Timo Glock, fará uso das modificações no chassi.

Nos primeiros treinos livre realizados na sexta-feira (ontem), novamente a RBR mostrou sua atual soberania. Mesmo que a McLaren tenha tido destaque na primeira sessão, logo os pilotos Vettel e Webber confirmaram o bom desempenho do RB6 em Barcelona. Hoje (sábado), às 9h (horário de Brasília), será transmitido o Treino Oficial de Classificação para o GP da Espanha.


Circuito de Barcelona

O circuito espanhol de Fórmula 1 foi criado em 1991 e está localizado em Montmeló, norte de Barcelona. Tal pista é considerada como uma das mais exigentes tecnicamente e tida como de alta velocidade. Curvas rápidas e poucos pontos de ultrapassagem também caracterizam o circuito que possui um dos traçados mais modernos do mundo, porém pouco capaz de produzir corridas de emoção, já que os carros correm com alta pressão aerodinâmica, o que cria uma forte turbulência, impedindo o piloto que está atrás de tentar alguma aproximação.

No GP da Espanha de 1999, houve um fato curioso. Só foi registrada uma única ultrapassagem em toda a corrida. Após isso, algumas alterações foram feitas, mas sem muito sucesso. Os engenheiros consideram que o circuito de Barcelona é de difícil acerto ideal. Os ventos da região são fortes e alteram sensívelmente o movimento dos carros.

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Circuito de Barcelona
Extensão: 4.655 m
Curvas: 16
Recorde: Kimi Raikkonen, 1:21.670 em 2008
Número de voltas: 66

G.P. da Espanha
Estreia na Fórmula 1: 1951
Maior vencedor: Michael Schumacher (1995-1996, 2001-2004), seis vezes
Vencedor em 2008: Kimi Raikkonen
Pistas que já sediaram a prova: Pedralbes (1951, 1954), Jarama (1967-1968, 1970, 1972, 1974, 1976-1979, 1981), Montjuic Park (1969, 1971, 1973, 1975), Jerez (1986-1990) e Catalunha (1991-2008)

Imagens: Divulgação

domingo, 18 de abril de 2010

Jenson Button vence Grande Prêmio de F1 da China


Acertou quem apostou na vitória da McLaren no Grande Prêmio de Fórmula 1 na China. Depois de uma corrida emocionante, a dobradinha da equipe de Martin Whitmarsh foi mais do que merecida. Jenson Button e Lewis Hamilton largaram, respectivamente, em 5º e 6º lugares. Button acertou na estratégia de se manter na pista, enquanto os outros pilotos aproveitaram a entrada do safety car, no início da corrida, para trocarem os pneus nos boxes. Já Hamilton impressionou os espectadores com ultrapassagens audaciosas que garantiram a segunda colocação do piloto. O campeão mundial, Jenson Button, além de conquistar a vitória na corrida, ainda garantiu a liderança, somando 60 pontos, dez a mais que o segundo colocado, Nico Rosberg, da Mercedes GP.

Como era esperado, o GP da China foi marcado pelas surpresas da chuva. A corrida se alternou entre pista seca e molhada. O que favoreceu os bons estrategistas como Rosberg, Button, Kubica e Petrov. Logo na largada, um acidente envolvendo Vitantonio Liuzzi e Kamui Kobayashi levou o safety car à pista. O safety car também entrou no circuito devido a uma batida de Alguersuari em Bruno Senna.

O desempenho da Ferrari não foi positivo. Alonso foi punido por queimar a largada, tendo que passar pelos boxes. Apesar disso, o espanhol ainda conquistou a quarta posição. Já o brasileiro, Felipe Massa, foi prejudicado pela indefinição dos pneus e terminou apenas na nona posição, perdendo assim a liderança do campeonato. Os dois companheiros de equipe ainda se envolveram numa manobra perigosa executada por Alonso, durante a entrada nos boxes, fazendo com que Massa precisasse desviar o carro. Dessa forma Alonso conquistou vantagem sobre Felipe, sendo o primeiro a entrar no boxe da Ferrari.


Confira o resultado final do GP da China

1º - Jenson Button (ING) McLaren-Mercedes - 56 voltas em 1h44m42s163

2º - Lewis Hamilton (ING) McLaren-Mercedes - a 1s530

3º - Nico Rosberg (ALE) Mercedes - a 9s484

4º - Fernando Alonso (ESP) Ferrari - a 11s869

5º - Robert Kubica (POL) Renault - a 22s213

6º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - a 33s310

7º - Vitaly Petrov (RUS) Renault - a 47s600

8º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - a 52s172

9º - Felipe Massa (BRA) Ferrari - a 57s796

10º - Michael Schumacher (ALE) Mercedes - a 1m01s749

11º - Adrian Sutil (ALE) Force India-Mercedes - a 1m02s874

12º - Rubens Barrichello (BRA) Williams-Cosworth - a 1m03s665

13º - Jaime Alguersuari (ESP) Toro Rosso-Ferrari - a 1m11s416

14º - Heikki Kovalainen (FIN) Lotus-Cosworth - a uma volta

15º - Nico Hulkenberg (ALE) Williams-Cosworth - a uma volta

16º - Bruno Senna (BRA) Hispania-Cosworth - a duas voltas
17º - Karun Chandhok (IND) Hispania-Cosworth - a quatro voltas


Pilotos que abandonaram o circuito

Jarno Trulli (ITA) Lotus-Cosworth - a 29 voltas/mecânico

Lucas di Grassi (BRA) Virgin-Cosworth - a 47 voltas/mecânico

Pedro de la Rosa (ESP) Sauber-Ferrari - a 48 voltas/motor

Sebastien Buemi (SUI) Toro Rosso-Ferrari - a 56 voltas/colisão

Kamui Kobayashi (JAP) Sauber-Ferrari - a 56 voltas/colisão

Vitantonio Liuzzi (ITA) Force India-Mercedes - a 56 voltas/colisão

Timo Glock (ALE) Virgin-Cosworth - a 56 voltas/colisão


Veja a classificação do mundial após o GP da China

1. Jenson Button - McLaren - 60pts
2 . Nico Rosberg - Mercedes - 50pts
3. Fernando Alonso - Ferrari - 49pts
4. Lewis Hamilton - McLaren - 49pts
5. Sebastian Vettel - RBR - 45pts
6. Felipe Massa - Ferrari - 41pts
7. Robert Kubica - Renault - 40pts
8. Mark Webber - RBR - 28pts
9. Adrian Sutil - Force India - 10pts
10. Michael Schumacher - Mercedes - 10pts
11. Vitantonio Liuzzi - Force India - 8pts
12. Vitaly Petrov - Renault - 6pts
13. Rubens Barrichello - Williams - 5pts
14. Jaime Alguesuari - Toro Rosso - 2pts
15. Nico Hulkenberg - Williams - 1pt

sábado, 17 de abril de 2010

Treino oficial em Xangai


O piloto da RBR, Sebastian Vettel, conquistou hoje, em Xangai, sua terceira pole position, em quatro corridas da temporada. Vettel, que já foi campeão em Xangai, em 2009, dividirá a fila com seu companheiro de equipe, Mark Webber. Novamente a RBR confirma seu ótimo desempenho classificatório, colocando seus pilotos nas primeiras posições de largada.

A segunda fila traz Fernando Alonso, da Ferrari, em terceiro, e Nico Rosberg, da Mercedes GP, em quarto. Os seus respectivos companheiros, Felipe Massa e Michael Schumacher, largarão na sétima e nona posições, para decepção de ambos, que esperavam melhores colocações, principalmente Felipe Massa que tentará manter a liderança do campeonato.


Surpresa foi o desempenho da McLaren que, durante toda semana, foi a aposta principal para o GP da China, tendo em vista a vantagem que seus carros poderiam ter nas retas, devido ao duto de ar que vem sendo copiado pelas outras equipes. No entanto, o recurso não fez a diferença esperada no treino oficial, já que os pilotos tiveram dificuldades em aquecer os pneus. Jenson Button conquistou apenas a quinta posição, e Lewis Hamilton, a sexta.


O brasileiro Rubens Barrichello ocupará a 11ª posição no grid de largada, após ter problemas com o motor de seu carro no terceiro treino livre e também ao testar a versão da Williams para os dutos da McLaren. Os demais pilotos brasileiros, Lucas Di Grassi e Bruno Senna, ainda não despontaram para a F1 e vão largar nos últimos lugares.


Confira o grid de largada


1º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - 1m34s558

2º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - 1m34s806

3º - Fernando Alonso (ESP) Ferrari - 1m34s913

4º - Nico Rosberg (ALE) Mercedes - 1m34s923

5º - Jenson Button (ING) McLaren-Mercedes - 1m34s979

6º - Lewis Hamilton (ING) McLaren-Mercedes - 1m35s034

7º - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1m35s180

8º - Robert Kubica (POL) Renault - 1m35s364

9º - Michael Schumacher (ALE) Mercedes - 1m35s646

10º - Adrian Sutil (ALE) Force India-Mercedes - 1m35s963

11º - Rubens Barrichello (BRA) Williams-Cosworth - 1m35s748

12º - Jaime Alguersuari (ESP) Toro Rosso-Ferrari - 1m36s047

13º - Sebastien Buemi (SUI) Toro Rosso-Ferrari - 1m36s149

14º - Vitaly Petrov (RUS) Renault - 1m36s311

15º - Kamui Kobayashi (JAP) Sauber-Ferrari - 1m36s422

16º - Nico Hulkenberg (ALE) Williams-Cosworth - 1m36s647

17º - Pedro de la Rosa (ESP) Sauber-Ferrari - 1m37s020

18º - Vitantonio Liuzzi (ITA) Force India-Mercedes - 1m37s161

19º - Timo Glock (ALE) Virgin-Cosworth - 1m39s278

20º - Jarno Trulli (ITA) Lotus-Cosworth - 1m39s399

21º - Heikki Kovalainen (FIN) Lotus-Cosworth - 1m39s520

22º - Lucas di Grassi (BRA) Virgin-Cosworth - 1m39s783

23º - Bruno Senna (BRA) Hispania-Cosworth - 1m40s469

24º - Karun Chandhok (IND) Hispania-Cosworth - 1m40s578


O Grande Prêmio da China, ou seria melhor chamá-lo de "O Grande Prêmio da Chuva", promete muitas emoções para a corrida deste domingo que acontecerá às 4 horas (horário de Brasília). Não percam!



Imagem
(Webber, Vettel e Alonso): AP Photo/Ahn Young Joon

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Michael Schumacher

Sete vezes campeão da principal categoria do automobilismo. Considerado o maior piloto de todos os tempos de acordo com o site oficial da F1. E, após três temporadas sem correr, está de volta às pistas, ainda com o posto de favorito ao título de 2010. Não resta dúvida de que o detentor de toda essa fama é o heptacampeão Michael Schumacher.

Aos 4 anos de idade, Schumacher venceu seu primeiro campeonato de Kart, na Alemanha. Aos 14, começou a competir. Aos 22 anos, iniciou sua carreira profissional. A partir daí, o histórico de corridas e vitórias é imenso.


Vale a pena conferir:

  • Número de corridas: 250
  • Número de vitórias: 91 (36,4%)
  • Total de pontos: 1369 (média de 5,476 por GP)
  • Pódios: 154 (61,6%)
  • Schumacher é o único piloto a ter terminado uma temporada inteira no pódio, em 2002. (17 pódios)
  • Pódios seguidos: 19 (2001-2002)
  • Pole positions: 68 (27,2%)
  • Corridas seguidas com pontos: 24 (2001-2003)
  • 22 vezes fez a pole, venceu a corrida e fez a melhor volta
  • Vitória largando da pole position: 40 (58,8%)
  • Vitórias no mesmo grande prémio: 8 (França)
  • Temporadas seguidas com vitória: 15
  • Melhores voltas: 76 (30,4%)
  • Pontos na mesma temporada: 148 (2004) - de 180 possíveis, ou seja, 82,2%
  • Vitórias na mesma temporada: 13 (2004) - em 18 GPs, ou seja, 72,2% de vitórias
  • Vitórias seguidas numa temporada: 7 (2004)
  • Segundos lugares: 43
  • Voltas na liderança: 4741
  • 247,585 km/h maior média de velocidade em uma corrida
  • Maior período como campeão: quatro anos, 11 meses e 17 dias (8 de Outubro de 2000 a 25 de Setembro de 2005)
  • Maior pontuação de um vice-campeão: 121 (2006)
  • Título mais rápido: 2002 (foi campeão em Julho com seis corridas de antecedência)
  • Título com maior vantagem de pontos: 77 (2002)
  • Schumacher e o brasileiro Rubens Barrichello também têm o recorde de dobradinhas na história da Fórmula 1: 24 (2000-2005)
  • Títulos mundiais: 7 (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004)
  • Fortuna avaliada (2006): 600 milhões de euros
Fonte: Wikipédia


Atualmente, Schumacher ocupa a 8a posição no campeonato de 2010, mas ainda não é hora de descartar a possibilidade de novamente sagrar-se campeão mundial. Até porque, entre os quatro campeões mundiais que disputam essa temporada, apenas Fernando Alonso foi campeão mundial com a presença de Michael nas pistas.

Confira as imagens do dia 15, no Circuito de Xangai, próximo desafio da F1, no qual, com certeza, Schumacher tentará aumentar seus atuais nove pontos, quem sabe sendo novamente o campeão do circuito, como em 2004!

Piloto da Mercedes GP, Michael Schumacher


Schumacher recebendo o carinho dos fãs!


Todos os olhares para um dos mitos da F1.

Imagens: EFE

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Preparativos na China

Amanhã (15) começam os primeiros treinos livres no Circuito de Xangai, e as equipes já estão a mil por hora para que esteja tudo preparado!


Red Bull-Racing atenta à oganização para manter o equilíbrio que tem conquistado desde o começo do campeonato. Todo esforço é importante para repetir a dobradinha de 2004.


Mecânicos da McLaren conversam. Percebe-se que o tempo está frio em Xangai.


Equipe da Virgin Racing já preparando o carro do brasileiro Lucas Di Grassi. (Olha só nossa bandeira no alto!)


Tempo realmente de chuva em Xangai, mas nada que impedisse os trabalhos.


Arquibancada do circuito também mereceu atenção hoje. Trabalhador limpa as cadeiras dos espectadores.



Imagens: Eugene Hoshiko/AP

terça-feira, 13 de abril de 2010

Circuito Internacional de Xangai

Circuito por curva




1a Curva Após os carros atingirem mais de 290 km/h, a curva para a direita abre uma série de três curvas conhecidas como "The Snail" (caracol).

2
a Curva Na segunda perna da série, a curva para a direita faz os carros reduzirem mais a velocidade.

3a Curva A última da série de curvas para direita tem redução brusca de velocidade e é um dos pontos mais complicados do circuito, podendo gerar muitas rodadas dos carros.

4a Curva Curva para esquerda com retomada de aceleração dos carros, mas que não permite muito espaço para ultrapassagem.

5a Curva Após a série de curvas, os pilotos despejam velocidade na reta, e a curva feita para direita é feita com pé no acelerador.

6a Curva Após alcançarem mais de 270km/h, os carros entram na curva acentuada à direita em um dos melhores pontos de ultrapassagem de Xangai.

7a Curva Curva longa feita pela esquerda em aceleração, com os carros mantendo a velocidade em torno de 270km/h.

8a Curva Na curva feita à direita, os pilotos reduzem a velocidade e se preparam para iniciar a segunda metade do percurso.

9a Curva
A curva feita para a esquerda faz com que o piloto reduza a velocidade e é tida como um dos pontos fundamentais para a realização de uma boa volta.

10a Curva Curva para a esquerda em que uma boa saída é fundamental para o carro recuperar rapidamente a velocidade na curta reta que vem a seguir.

11a Curva Curva acentuada para a esquerda e que dá início a outra série de três curvas, mas, diferente da sequência do início do circuito, nela os pilotos aumentam a velocidade.

12a Curva Feita em terceira marcha, a curva para a direita antecede a longa curva também para a direita.

13a Curva Em uma curva de grande extensão, os pilotos andam a mais de 200km/ e aceleram para entrar na reta oposta, o ponto de maior velocidade em Xangai.

14a Curva Um dos pontos mais desafiadores de Xangai com os pilotos chegando à curva com mais de 300km/h, após o trecho de maior velocidade, e entrando na curva à direita para o trecho de menor velocidade.

15a Curva Após o hairpin, os carros recuperam a velocidade e passam a acelerar para chegar bem à reta dos boxes, passando em segunda marcha nessa reta à direita.

16a Curva A última curva antes da reta dos boxes é feita para a direita. Se quiserem parar nos boxes, eles não fazem a tangência e seguem reto.

(Fonte: UOL Esporte F1)
Acompanhe a volta virtual do circuito



(Fonte: YouTube)


Informações gerais do Circuito

Número de Voltas: 56

Comprimento do circuito: 5. 451 metros

Total da corrida: 307.574 km

Trocas de marcha (por volta): 52

Aceleração Máxima (percentual do tempo em que o piloto acelera o carro ao máximo): 55%

Recorde da pista: Michael Schumacher 1'32''238(2004)



(Fonte
: UOL Esporte F1)