quinta-feira, 29 de julho de 2010

Inter sai na frente em confronto entre brasileiros na Libertadores

Por Marília di Albuquerque, estudante de Jornalismo da UFC

get Guiliano, autor do único gol da partida

Nesta noite (28), o Internacional recebeu, no Beira-Rio, o São Paulo pelo primeiro jogo da semi-final da Taça Libertadores. Os times, acostumados a se encontrarem na competição, vivem fases diferentes no pós-Copa: o tricolor ainda não conseguiu vencer nesse período, já o Internacional vive um excelente momento. A novidade no time paulista é a contratação de Ricardo Oliveira que, por não estar em boas condições físicas entra no banco, já a surpresa no Inter é Renan como goleiro titular.

O jogo começa tranquilo, com pequenas faltas, mas a arbitragem deixando correr, porém aos três minutos Bolívar (Internacional) recebe o primeiro cartão amarelo da partida por entrada dura em Marlos. Os times fizeram primeiro tempo morno com um futebol sem graça, o visitante se encolheu na defesa, mas vale ressaltar que uma defesa eficiente, com destaque para boa atuação de Miranda. Porém, o tricolor paulista erra na retomada de bola, erra a saída de bola e não consegue emendar um contra-ataque. Já o colorado tem predominantemente a posse de bola e pressiona com presença no campo de ataque no adversário, mas pouco aproveita e não consegue criar nem chegar com perigo real ao gol de Rogério Ceni, a não ser na cabeceada fraca de Taison, aos 29 minutos, que o goleiro são-paulino, bem posicionado, espalma para fora. Os 15 minutos finais do primeiro tempo não difere: Internacional com posse e tocando a bola, mas sem eficiência nas jogadas e esbarrando na defesa dos visitantes.

Depois do intervalo, as equipes voltaram exatamente iguais, mas com um anfitrião tentando ameaçar mais, logo no primeiro minuto Andrezinho bate de fora da área e Ceni se esforça para fazer uma boa defesa. Depois disso, o jogo segue semelhante ao que foram os primeiro 45 minutos. Richarlyson, aos 15 minutos, recebe cartão amarelo por rasteira em D' Alessandro. Aos 19 minutos Roth faz a primeira alteração no colorado: Andrezinho sai para entrada de Giuliano, que tem estrela e apenas três minutos depois, na pequena área do São Paulo, Alecsandro passa para Giuliano, que bate de direita e não desperdiça e coloca no canto direito do gol de Ceni: Internacional 1 x 0 São Paulo. Aos 26 minutos Ricardo Gomes faz a primeira alteração: tira Richarlyson, a quem ele havia pedido marcação individual em D'Alessandro, e Cleber Santana entra. Um minutos depois, Gomes mexe de novo e Dagoberto sai para entrada do recém-contratado Ricardo Oliveira, o que não muda muda muito a equipe. Aos 28 minutos D'Alessandro passa para Rodrigo Solto que chuta firme ao gol, mas Ceni espalme e no rebote e Kleber bate de primeira, mas a bola vai por cima do travessão. Dois minutos após, Jean disputa a bola com Taison e leva o terceiro cartão amarelo da partida. Daí em diante o jogo segue equilibrado e não muito diferente do que já se tinha visto. Gomes ainda tira Marlos e põe Fernandinho em seu lugar, na tentativa de dar mais velocidade a equipe e conseguir emendar um contra-ataque eficiente, o que não acontece e o São Paulo termina a partida sem um chute a gol. Já o Inter ainda aposta em Rafael Sobis, que substitui Tiason, aos 41 minutos. O árbitro argentino ainda acrescenta 3 minutos ao jogo, mas nada muda. Fim de jogo. Internacional 1 x 0 São Paulo.

Com esse resultado, o tricolor paulista é obrigado a vencer, por dois gols de diferença, ou fazer 1 x 0 no colorado e arriscar nos pênaltis no jogo de volta desta semi-final, que acontecerá no Morumbi, dia 5 de agosto (quinta-feira); Já o Internacional, que fez o dever de casa, joga com a vantagem de não ter levado gol em casa, além de vencer o primeiro duelo. Por isso, para os gaúchos o empate ou até a derrota por 2 x 1 será suficiente.

Foto: Portal Terra

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Rubinho é um fenômeno

Por Well Morais, escritor e apaixonado por automobilismo////

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Antes de mais nada, sou brasileiro, apaixonado por Fórmula 1, desportista (dos que apreciam verdadeiramente o espírito esportivo) e torcedor do Rubinho. Se você pensou: “do Rubinho?” talvez seja brasileiro, goste de Fórmula 1, mas não seja torcedor do Rubinho nem desportista. Não falo como um leigo no assunto, pois acompanho a Fórmula 1 desde 1976, quando o britânico James Hunt, da McLaren, foi campeão do mundo e teve como vice-campeão o austríaco Niki Lauda, da Ferrari.

Neste mesmo ano, o Brasil contava com três brasileiros correndo nas pistas do mundo: José Carlos Pace, Emerson Fittipaldi e Ingo Hoffmann, e eu, ainda criança, começava a me entreter com o vrham, vrham... dos carros da F1. Não vi os títulos do Emerson, mas acompanhei os títulos do Piquet e do Senna. Torci demais pelos dois. Apesar da antipatia do Piquet, eu curtia o arrojo de sua pilotagem e vibrava com suas vitórias. O Senna foi um fenômeno. Não há palavras que representem a alegria proporcionada por ele nas manhãs de sábado e de domingo. Eram manhãs mágicas. Mas o Senna se foi.

Aprendi a estar em casa em dias de Fórmula 1. Evitava festas em dias de corridas na madrugada e me apaixonei, de uma maneira irreversível, pelo ronco dos motores mais envenenados do mundo. Já assisti a dois grandes prêmios de Interlagos e digo que só depois de estar presente a uma dessas competições é que se sabe verdadeiramente o que é o ronco de um F1, ou melhor, o que é a F1.

Histórico à parte, quero destacar que sou torcedor do Rubinho e admiro o seu grande trabalho ao longo de 18 temporadas e de 11 vitórias na F1. Acompanhei durante todo esse tempo as duras críticas feitas a esse esportista brasileiro por ele não ter sido o campeão que sucederia Senna nas manhãs de domingo; como se isso dependesse apenas da vontade dele e do desejo de parte do povo brasileiro.

Pilotos como Senna, Schumacher, Prost, Emerson, Mansell, entre outros, são únicos. Não possuem sucessores. Se aparece outro de mesmo nível, não vem para substituir, mas para fazer história. Alguns, como Jacques Villeneuve (com o mesmo número de vitórias de Rubinho), foram campeões mundiais e nunca brilharam na F1, muito menos tiveram o respeito da crítica. Temos história na F1 com brasileiros que se destacaram no pódio, mas também com brasileiros que se destacaram com um sério projeto desenvolvido dentro de um cockpit. Barrichello é um destes. Ele é hoje o mais respeitado entre os pilotos e um dos mais elogiados pela crítica internacional (a brasileira só lhe atirou pedras) e pelos brasileiros que acreditam que um trabalho sério, dedicado e responsável deve ser notado e comemorado.

Defendo aqui não só o piloto Rubens Barichello, mas o homem íntegro que soube honrar um contrato de trabalho, mesmo contra a própria vontade, que soube levar, de maneira feliz, o nome do Brasil aos quatro cantos do mundo, que sempre se fez um apaixonado pelo Brasil, que defendeu dignamente as cores de seu país, que enfrentou o perigo da alta velocidade como forma de manter-se empregado para, assim, dar uma vida digna à mulher e aos filhos, que sempre se comportou alegre e simpático diante das adversidades e que soube como ninguém acertar um carro de Fórmula 1. Quem não entender isso, pode-se considerar mais um dos brasileiros que preferem que os outros burlem as obrigações e que só aceita a posição de número 1, tão excludente de grandes talentos. Um piloto que foi duas vezes vice-campeão do mundo na era Schumacher também pode ser considerado um campeão; um piloto que ocupou o cockpit de uma Ferrari durante cinco anos deve ser considerado um fenômeno.

Ouvi muita gente dizer, sobre o episódio em que Barrichello cedeu posição para Schumacher: “Se fosse o piloto tal, não aceitaria; se fosse o Senna, não aceitaria; se fosse o Massa, não aceitaria...” Íntegro como era (pelo menos em matéria de contrato), Senna faria o mesmo; embora muitos brasileiros, teimosos e fora do espírito de bom-senso, nunca aceitessem que isso pudesse acontecer. Hoje fico também indignado ao ver o Massa... é, o Massa (quem diria, né), ceder posição para Alonso. E tantos disseram: “Se fosse o Massa...” Mas também entendo que ele foi íntegro e responsável ao cumprir as regras de um contrato, assim como Barrichello o fez, comportando-se como um homem de brio e de palavra.

Rubens Barrichello é um brasileiro que merece placa. É um pai de família exemplar e um trabalhador apaixonado pelo que faz. Ele foi 5 vezes campeão brasileiro e paulista de Kart, campeão da Fórmula Inglesa, ganhou 11 grandes prêmios de F1, foi duas vezes vice-campeão mundial e é o campeão de largadas da categoria. É muita conquista. Aceite esse profissional como um legítimo representante do Brasil no mundo do esporte. Ele merece respeito e elogios.

Dá-lhes, Rubinho!

Imagem: Motorworldhype

terça-feira, 27 de julho de 2010

Atitude polêmica da Ferrari gera sérias discussões com a FIA

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“Você pode confirmar que entendeu essa mensagem?”

Desde o último domingo (25), a frase do engenheiro de provas, Rob Smedley, do piloto brasileiro, Felipe Massa, tornou-se uma das maiores polêmicas da história da Fórmula 1. Um ano após o acidente sofrido por Massa, no GP da Hungria de 2009, os fãs do piloto puderam acompanhar, durante o fim de semana, um desempenho brilhante que o fez largar na terceira posição e, logo na primeira volta, conquistar a ponta, ultrapassando Sebastian Vettel, da RBR, e o companheiro de Ferrari, Fernando Alonso. No entanto a disputa não terminou tão empolgante quanto o previsto.

No circuito de Hockenheim, Felipe Massa liderava a corrida por 40 voltas até que, na volta 48, pelo rádio, Rob Smedley fala pausadamente para Massa: “Alonso está mais rápido do que você. Você pode confirmar que entendeu essa mensagem?”. E o piloto brasileiro entendeu. Na volta seguinte, Massa tira o pé do acelerador e deixa Fernando Alonso assumir a primeira posição. Logo depois, o engenheiro fala novamente: “OK companheiro, bom rapaz. Permaneça com ele agora. Desculpe.”

Ao final da corrida, para a equipe da Ferrari, ficou a festa pela dobradinha. Para a imprensa e para os espectadores, dúvidas, decepção e indignação pelo ocorrido.

O que diz a Ferrari

Oficialmente, o jogo de equipes está banido da Fórmula 1 desde um então acidente envolvendo outros dois pilotos da Ferrari, em 2002. Oito anos atrás, no GP da Áustria, o brasileiro, Rubens Barrichello, deixou o companheiro de equipe, Michael Schumacher, ultrapassá-lo por estar melhor posicionado na classificação geral do campeonato. Na ocasião, a Ferrari justificou a orientação dada aos pilotos, afirmando que a prioridade era a classificação no campeonato. Além do mais, no pódio, o alemão pediu a Rubinho que ocupasse o primeiro lugar e ainda cedeu o troféu de campeão para o brasileiro, que havia terminado em segundo colocado. Atitude nem de longe parecida com a de Fernando Alonso.

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A polêmica entre Rubinho e Schumacher rendeu sérias discussões e a criação de punições para outros incidentes como o ocorrido.

Em entrevista aos repórteres, o assessor de imprensa da Ferrari, Luca Colajanni, defendeu a escuderia:

“Nós não mandamos Fernando passar. Foi uma decisão do piloto. Nós informamos aos pilotos sobre a situação. Não demos nenhuma instrução durante todo o tempo sobre o que eles deveriam fazer. Foi uma decisão própria dele (Felipe)”, comentou Colajanni.

Já o chefe da equipe, Stefano Domenicali, culpou os “pneus” de Massa pela queda no rendimento e pela consequente vitória de Alonso.

O que dizem os pilotos

Felipe Massa preferiu não polemizar o fato em entrevista após a corrida. Para os jornalistas brasileiros, o piloto afirmou que:

"Tomei a decisão para o melhor da equipe. É lógico que não é a primeira vez que isso acontece e com certeza para a equipe os pontos valerão bastante. Não posso falar que estou feliz da vida, porque, para mim, a felicidade é a vitória. Não corro aqui para chegar em segundo. Então é pensar para frente e na vitória", afirmou Felipe Massa.

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Fernando Alonso, alegre com o resultado, disse não saber o que houve com o companheiro de escudeira:

"Não sei o que aconteceu. Mas na saída da curva 6, vi Felipe um pouco lento e tentei ultrapassá-lo. É preciso aproveitar cada oportunidade porque é um circuito muito difícil para superar rivais", destacou o piloto espanhol.

Punição

Após o GP da Alemanha, a Ferrari recebeu a penalidade máxima, 100 mil dólares de multa, imposta pelos comissários da FIA, por considerarem que a equipe quebrou o regulamento da F1 após incitar Felipe Massa a ceder a liderança da prova a Fernando Alonso. O ato foi enquadrado no artigo 39.1 do regulamento desportivo da F1 e no artigo 151.c) do Código Desportivo Internacional da FIA. Esse último artigo é o responsável por levar a equipe aos tribunais da federação, em Paris.

O Conselho Mundial da FIA se reunirá no dia 10 de setembro, e uma das pautas de discussões será o ato protagonizado pela Ferrari em Hockenheim. Isso se não houver uma reunião extraordinária para julgar o caso. Diante da decisão do Conselho, se punida, a equipe pode ser enquadrada no artigo 153, do Código Desportivo Internacional, que acarreta uma ou mais das seguinte punições:

  • Reprimenda
  • Multa
  • Punição de tempo
  • Exclusão
  • Suspensão
  • Desclassificação

A posição do Conselho pode considerar que a equipe já recebeu a punição de multa e encerrar o caso. No entanto, em outras oportunidades, a FIA já afirmou condenar qualquer tipo de manipulação de resultado, o que poderia acarretar em exclusão do campeonato ou desclassificação da equipe, que impediria a Ferrari de participar de qualquer competição promovida pela FIA. Hipóteses não muito prováveis se tratando da Ferrari. Outra possibilidade é apenas a retirada de pontos da equipe, o que se apresenta como uma das punições mais possíveis.

Imagens: Terra

domingo, 25 de julho de 2010

Ceará empata com Palmeiras no Castelão e segue no G4

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Não foi nesse domingo que Palmeiras ou Ceará alegraram as respectivas torcidas com uma vitória depois do recomeço do Brasileirão. No estádio do Castelão, no Ceará, o jogo entre alvinegros e alviverdes ficou no 0 a 0, dando prosseguimento ao jejum de três partidas sem vitórias do Vozão. Decepção também para os palmeirenses que até agora não viram o time vencer sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari.

Em 16 disputas entre Ceará e Palmeiras, o Porco manteve a invencibilidade sob o Vozão, com 10 vitórias e seis empates. Com formações semelhantes, os times mantiveram um jogo equilibrado, mesclando investidas no campo adversário.  Destaque principal para os goleiros da partida, grandes responsáveis pelo 0 a 0. Contando com um jogador a menos na metade do segundo tempo, Deola teve que se esforçar para proteger o gol palmeirense. Já o time da casa não pode contar com a presença de Washington em campo por conta de uma cláusula no contrato com o Palmeiras que o impede de jogar contra o Verdão por ainda pertence ao time.

Com o resultado da partida, o Ceará continua sem vencer desde o final da Copa, mas ainda permanece entre os quatro melhores, com 20 pontos. O Palmeiras, com 14 pontos, segue no meio tabela, também sem vitória nos últimos jogos. O próximo adversário do Verdão é o líder Corinthians, no próximo domingo, às 16h, já o Ceará enfrenta, no sábado, o São Paulo, no Morumbi, às 18:30.

1º tempo

O início do jogo no Castelão foi marcado pela pressão alvinegra sob o time palmeirense. Logo no primeiro minuto, Misael entra na área, chuta, mas Deola defende. Dois minutos depois, foi a vez do garoto Erick Flores ameaçar o Verdão que escapou novamente de levar um gol graças à boa defesa do goleiro Deola.

Na primeira parte do primeiro tempo, o Ceará tem a maior posse de bola e marca bem a saída de bola do Palmeiras. Aos 20’, depois de uma cobrança de escanteio, o time da casa por pouco não chega ao gol novamente, após uma cabeçada de Careca, que Deola pega quase na linha.

O primeiro cartão amarelo do jogo sai, aos 30’, para o jogador do Ceará, Michel, que fica fora do próximo jogo contra o São Paulo, no Morumbi. Minutos depois, outro cartão amarelo é dado para Léo, do Palmeiras. No final do primeiro tempo, o Verdão consegue equilibrar o jogo e fazer algumas jogadas sem êxito em campo alvinegro.

2º tempo

Depois da pressão sofrida no início do primeiro tempo, o Palmeiras volta a campo com mais garra. Aos seis minutos, após uma cobrança de escanteio, Kleber recebe a bola e chuta no travessão do gol de Diego. No contra-ataque, Tony dá uma pancada de fora da área, mas Deola espalma a bola, impedindo o gol do Ceará. Os dois times botam os goleiros para trabalhar…

O técnico alvinegro, Estevam Soares, foi o primeiro a fazer mudanças na partida. Aos 18’, substitui Erick Flores pelo experiente Wellington Amorim que, na primeira oportunidade, cabeceia a bola, que passa por cima do gol. O Palmeiras não deixa barato e, aos 29’, Kleber chuta da entrada da área, mas a bola apenas passa à direita do gol do Ceará. Logo depois, o técnico do Ceará faz outra substituição, dessa vez sai o lateral Oziel e entra o meio de campo, Camilo.

Aos 31’, Léo, do Palmeiras, comete uma falta em Camilo, do Ceará, o que resulta em expulsão do jogo já que era o segundo cartão amarelo do palmeirense durante a partida. Minutos depois, novas mudanças nos times. No Palmeiras, sai Ewerthon e entra Leandro Amaro, e no Ceará sai Michel e entra Clodoaldo.

Os últimos minutos do primeiro tempo foram marcados novamente pela pressão alvinegra, como no lance de Clodoaldo, aos 43’, que chuta cruzado e por pouco não abre o placar. Com três minutos de acréscimo, o Palmeiras ainda substitui Kleber e Linconl por Gabriel Silva e Tadeu, porém nenhuma das mudanças foi eficiente para mudar o placar no estádio do Castelão, e a disputa terminou no empate de zero a zero que acaba sendo mais positivo para o Verdão já que jogou fora de casa e sob pressão da torcida do Ceará.

Ficha Técnica:

Ceará 0 X 0 Palmeiras

Ceará:Diego, Oziel (Camilo), Fabrício, Anderson e Ernandes; Michel (Clodoaldo), Careca, João Marcos e Tony; Erick Flores (Wellington Amorim) e Misael

Técnico: Estevam Soares

Esquema tático: 4-4-2

Palmeiras:Deola, Vítor, Léo, Maurício Ramos e Armero; Márcio Araújo, Tinga, Lincoln (Gabriel Silva) e Patrik; Ewerthon (Leandro Amaro) e Kleber (Tadeu)

Técnico: Luiz Felipe Scolari

Esquema tático: 4-4-2

Cartões amarelos: Michel (CEA); Léo (PAL).

Cartão vermelho: Léo (PAL)

Estádio: Castelão, em Fortaleza (CE).

Horário: 18:30

Árbitro:Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa-RJ).
Auxiliares: Ricardo Almeida e Jorge Antônio Pinheiro Lobato (RJ)

Imagem: Terra

Brasileirão 2010 - Série A - Classificação (11ª Rodada)

Rodada 11

1º: Vaga na Libertadores e na Copa Sul-americana
2º-4º: Vaga na Libertadores
5º-12º: Vaga na Copa Sul-americana
17º-20º: Zona de rebaixamento

Brasileirão 2010 - Série A - Resultados (11ª Rodada)

Sábado (24/07)

Vasco_thumb324 2x0 AtlticoGO_thumb426

Ava_thumb327 0x0 AtlticoMG_thumb426

GrmioPrudente_thumb426 0x0 Vitria_thumb526

 

Domingo (25/07)

Gois_thumb326 0x2 AtlticoPR_thumb324

Cruzeiro_thumb326 2x2 Grmio_thumb326

Internacional_thumb3261x0 Flamengo_thumb327

Santos_thumb3261x0 SoPaulo_thumb226

Corinthians_thumb426 3x1Guarani_thumb326

Botafogo_thumb326 1x1Fluminense_thumb426

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Total de gols: 16
Média de gols: 1,6 por partida

Fortaleza não sai do 0 a 0


No estádio Arena da Floresta, no Acre, o Fortaleza ficou novamente no 0 a 0. Dessa vez, o adversário foi o fraco Rio Branco, que foi goleado por 6 a 2 pelo Paysandu na rodada de estreia.
Com o resultado, o Fortaleza termina na terceira colocação do grupo A, com dois pontos. O líder da chave é o Paysandu, que possui três pontos, mas tem um jogo a menos. A segunda posição está ocupada pelo Águia de Marabá, com um ponto e um gol marcado.

1º tempo

A primeira etapa foi bem fraca tecnicamente. As duas equipes se movimentaram muito pouco e quase não criaram situações de gol. Os dois times iniciaram o jogo de forma bastante lenta. A partir dos 20 minutos, o Fortaleza pareceu que tomaria a iniciativa da partida. Depois de uma cobrança de falta do Peter, a bola desviou na cabeça de Tatu e foi parar no travessão. Com o lance, o Leão percebeu que tem um elenco bem superior ao do Rio Branco e passou a levar mais perigo ao gol de Marcelo Silva.

A equipe teve maior posse de bola, mas não conseguia criar muitas chances de gol. O uso de apenas um meio-campista no setor de criação tornou as jogadas do time tricolor bastantes previsíveis. O 1º tempo mostrou que a escalação de três volantes contra o Rio Branco era algo inútil, pois o time da casa pouco atacou. Para completar a má atuação do Fortaleza, o goleiro Fabiano sentiu uma lesão no joelho direito e foi substituído por Douglas aos 39 minutos.

2º tempo

Mesmo com as diversas falhas do Fortaleza apresentadas na primeira etapa, o treinador Zé Teodoro não fez nenhuma alteração no intervalo da partida. A equipe cearense continuou com três volantes, com um meia de ligação sem qualidade e um atacante muito isolado, que desperdiçava as poucas chances que tinha.

As únicas boas jogadas do Fortaleza partiam das intensas movimentações do lateral-esquerdo Jeff Silva e do atacante Tatu, mas a lentidão dos outros atletas do elenco impediam qualquer tentativa mais ousada de levar preocupação à defesa do Rio Branco. Somente aos 16 minutos, Paulo Isidoro entrou na partida no lugar de Peter, mantendo o esquema com três volantes. Mesmo atuando durante pouco tempo, Isidoro conseguiu criar mais oportunidades do que o Fortaleza havia tentado durante todo o jogo.

Depois dos 30 minutos, o time cearense não tinha mais condição física para continuar buscando o gol e passou a se defender. O Rio Branco chegou várias vezes com perigo, mas as boas defesas de Douglas impediram que o fiasco tricolor fosse maior.

A próxima partida do Fortaleza aconterá na próxima quarta-feira (28). O jogo será novamente fora de casa. O Tricolor do Pici enfrentará o São Raimundo em Santarém, Pará, às 20h. Com o futebol mostrado hoje, o futuro do Fortaleza na competição é muito preocupante.

Foto: Jangadeiro On-line

Grande Prêmio de F1 da Alemanha

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Se alguém tinha dúvidas de que essa temporada é uma das mais disputadas da história da Fórmula 1, pode ter certeza disso na disputa do circuito de Hockenheim. Numa corrida polêmica, Ferrari leva os dois pilotos da equipe às posições mais altas do pódio.

Para não decepcionar totalmente os torcedores alemães, que contavam com seis pilotos representantes do país, o piloto alemão da RBR, Sebastian Vettel, conquistou a terceira posição.

O líder do campeonato continua sendo Lewis Hamilton, da McLaren, que conclui a corrida na quarta colocação, com 157 pontos, seguido pelo companheiro de equipe, Jenson Button, com 143, o qual conquistou a quinta posição em Hockenheim.

De volta à Fórmula 1, Bruno Senna terminou a corrida em 19º. Lucas Di Grassi abandonou a disputa, e Rubens Barrichello chegou discretamente na 12ª posição.

Confira o resultado geral do GP da Alemanha

1: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min17s342
2: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 4s196
3: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 5s121
4: Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 26s896
5: Jenson Button (ING/McLaren) - a 29s482
6: Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 43s606
7: Robert Kubica (POL/Renault) - a 1 volta
8: Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
9: Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 1 volta
10: Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 1 volta
11: Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - a 1 volta
12: Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 1 volta
13: Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - a 1 volta
14: Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) - a 1 volta
15: Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
16: Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - a 2 voltas
17: Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 2 voltas
18: Timo Glock (ALE/Virgin) - a 3 voltas
19: Bruno Senna (BRA/Hispania) -a 4 voltas

Não completaram:

Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - abandonou na 58ª volta
Lucas Di Grassi (BRA/Virgin) - abandonou na 51ª volta
Sakon Yamamoto (JAP/Hispania) - abandonou na 20ª volta
Jarno Trulli (ITA/Lotus) - abandonou na 4ª volta
Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - abandonou na 2ª volta

Informações e imagens: site Terra

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Muricy Ramalho vai ou não?



No início da tarde dessa sexta-feira (23), a CBF anunciou o novo treinador da Seleção Brasileira. Muricy Ramalho foi o escolhido para comandar a renovação do elenco brasileiro para o Mundial de 2014. Apesar da reunião entre Ricardo Teixeira e o novo treinador, a situção de Muricy ainda é incerta.

Atualmente no comando técnico do líder do Brasileirão, Fluminense, Muricy tem contrato até o final do ano. Para assumir o novo cargo de técnico, deve pedir a liberação ao presidente do clube carioca, Roberto Horcades. Em entrevista coletiva, porém, o dirigente tricolor afirmou que o técnico não será liberado. Horcades ainda disse que o contrato de Muricy será renovado até dezembro de 2012. Celso Barroso, outro dirigente da equipe carioca, confirmou o discurso do Presidente e se surpreendeu com o anúncio da CBF.

"Eu tomei um susto quando fiquei sabendo. E achei estranho que já disessem que ele é o técnico sem ele ter afirmado. Ele está feliz no Fluminense, se queixou apenas da estrutura. Atendemos algumas contratações. Ele está muito bem aqui. O contrato já estava renovado até 2012 antes de hoje. Só falta assinar", completou Celso Barros.

Por meio de uma nota, a CBF afirmou que só se posicionará após o pronunciamento de Muricy Ramalho. O ainda técnico do Fluminense treinou normalmente o elenco do fluminense nessa tarde de sexta-feira. O treinador só dará entrevista após a 12ª rodada do Brasileirão. O Fluminense enfrentará o Botafogo no próximo domingo, às 18h30, no Engenhão.

A intenção dessa postagem era analisar quais as implicações da escolha do novo comandante técnico da Seleção Brasileira, mas Roberto Horcades mostrou que essa transição não vai ser nada fácil. Está prevista para a próxima segunda-feira (24) a convocação para o amistoso contra os Estado Unidos. Pelo visto, o planejamento da CBF para 2014 já começa atropelando prazos.

Assim que for oficializado o nome de Muricy como o novo treinador da Seleção Brasileira, iremos fazer uma análise dos prós e contras do novo técnico. Na opinião de vocês, leitores, Muricy Ramalho é um bom nome para a Seleção Brasileira?

Foto: ESPN Brasil


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Brasileirão 2010 - Série A - Classificação (10ª Rodada)

Rodada 10

1º: Vaga na Libertadores e na Copa Sul-americana
2º-4º: Vaga na Libertadores
5º-12º: Vaga na Copa Sul-americana
17º-20º: Zona de rebaixamento

Brasileirão 2010 - Série A - Resultados (10ª Rodada)

Quarta (21/07)

AtlticoMG_thumb4[2]1x2 Internacional_thumb3[2]

SoPaulo_thumb2[2]1x1GrmioPrudente_thumb4[2]

Vitria_thumb5[2] 2x2 Gois_thumb3[2]

Flamengo_thumb3[2]1x1Ava_thumb3[2]

Grmio_thumb3[2]1x1Vasco_thumb3[2]

AtlticoGO_thumb4[2]3x1Corinthians_thumb4[2]

AtlticoPR_thumb3[2] 2x1Santos_thumb3[2]

 

Quinta (22/07)

Palmeiras_thumb3[2] 2x2 Botafogo_thumb3[2]

Fluminense_thumb4[2] 1x0 Cruzeiro_thumb3[2]

Guarani_thumb3[2] 1x1Cear_thumb3[2]

Total de gols: 27
Média de gols: 2,7 por partida