quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

FIFA anuncia sedes das Copas de 2018 e 2022

fifa_logo

Zurique, Suíça - Acompanhando a nova política de escolha dos países-sedes para a Copa do Mundo (a FIFA decidiu fazer rodízio dos países-sede por continente), a FIFA anunciou hoje os países que sediarão as Copas do Mundo de 2018 e 2022.

Para 2018, as candidaturas favoritas eram as de Inglaterra (que não sedia uma Copa desde 1966) e a candidatura em conjunto de Portugal e Espanha. Eles foram surpreendidos pela escolha da Rússia. Já para a Copa de 2022, o comitê da FIFA escolheu o Qatar, país pequeno do Oriente Médio, para sediar a segunda Copa no continente asiático, preterindo as fortes e milionárias candidaturas de Estados Unidos e Japão, que havia prometido em sua campanha, jogos holográficos, onde países ao redor do mundo abririam seus estádios para uma exibição das partidas em 3D.

Mais uma vez, a FIFA, na pessoa de seu presidente, Joseph Blater, resolveu dá chance a países que nunca sediaram uma Copa. Com exceção do Brasil, que já foi sede da Copa de 1950, Rússia e Qatar se juntam à África do Sul para sediar pela primeira vez um dos maiores eventos esportivos do mundo.

Veja os vídeos das candidatura vencedoras:

Rússia 2018

 

Qatar 2022

 

Para mais informações, acesse as páginas das candidaturas na internet:

Russia2018

 

 

Rússia 2018
SiteFacebook

 

 

 Qatar 2022

Qatar 2022
Site - Facebook

 

 

Imagens: Divulgação

FIA divulga lista de pilotos da F1-2011

massa_rubinho_cbf62Nessa semana foi divulgada a lista de pilotos que correrão na Fórmula 1 no próximo ano. Para surpresa dos brasileiros, apenas dois pilotos, Felipe Massa e Rubens Barrichello, estão confirmados. Bruno Senna e Lucas Di Grassi estão fora das contratações até agora.

Apesar das boas possibilidades em Interlargos, Bruno Senna está fora da Lotus em 2011. A equipe confirmou a dupla formada pelo italiano Jarno Trulli e o finlandês Heikki Kovalainen. Lucas Di Grassi também não foi confirmado para correr na VRT ano que vem. A equipe ainda está com as duas vagas indefinidas.

Mesmo com as diversas especulações de mudança durante o ano, Felipe Massa continua na Ferrari, com Fernando Alonso, e Rubens Barrichello permanece na Williams. Seu companheiro de equipe será o venezuelano Pastor Maldonado, campeão do GP2 em 2010.

As demais esquipes foram preenchidas sem muitas surpresas.

Confira a lista de pilotos confirmados até agora

RBR-Renault
1 - Sebastian Vettel (ALE)
2 - Mark Webber (AUS)

McLaren-Mercedes
3 - Jenson Button (ING)
4 - Lewis Hamilton (ING)

Ferrari
5 - Fernando Alonso (ESP)
6 - Felipe Massa (BRA)

Mercedes
7 - Michael Schumacher (ALE)
8 - Nico Rosberg (ALE)

Renault
9 - Robert Kubica (POL)
10 - A definir

Williams-Cosworth
11 - Rubens Barrichello (BRA)
12 – Pastor Maldonado (VEN)

Force India-Mercedes
14 - A definir
15 - A definir

Sauber-Ferrari
16 - Kamui Kobayashi (JAP)
17 - Sergio Perez (MEX)

STR-Ferrari
18 - A definir
19 - A definir

Lotus-Renault
20 - Jarno Trulli (ITA)
21 - Heikki Kovalainen (FIN)

Hispania-Cosworth
22 - A definir
23 - A definir

VRT-Cosworth
24 - A definir
25 - A definir

Imagem: Globo Esporte

domingo, 3 de outubro de 2010

Brasil x Bulgária: um jogo de cartas marcadas

Por Alissa Carvalho, estudante de Jornalismo da UFC

MundialSeleção brasileira estava irreconhecível jogando com a equipe da Bulgária no Mundial de Vôlei

República Tcheca vencendo os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, por 3x0.  Zebra? Russos perdendo para espanhóis. Outra zebra? Bulgária derrotando o Brasil por 3x0. Mais uma?

Para quem acompanha vôlei é fácil perceber que aí tem coisa. Afinal, não é comum que seleções como EUA e Rússia percam para equipes do nível de República Tcheca e Espanha, e que o Brasil perca por 3x0, mesmo que de uma seleção como a Bulgária. Não se pode provar, porém, que tenham entregado o jogo. A questão é que, se ficassem em segundo lugar em seus grupos, essas seleções, estranhamente, cairiam em chaves mais fracas que o primeiro lugar na fase seguinte.

A explicação para isso reside no próprio regulamento do Campeonato Mundial. Na tentativa de reerguer a Itália no cenário do vôlei, dirigentes da FIVB e da Federação Italiana montaram uma tabela para facilitar o caminho dos anfitriões às semifinais. Nesse caso, devido à combinação das chaves, perder pode ser o melhor resultado.

Jogando com o regulamento debaixo do braço, as grandes equipes do vôlei mundial não cumprem aquele que deveria ser o seu papel: o de enriquecer o campeonato e torná-lo competitivo. Afinal, o que o torcedor quer ver, mesmo antes da fase de mata-mata, são jogos como o Brasil x Itália da primeira fase das Olimpíadas de Atenas, em 2004. Quem não se lembra daquele tie-break interminável? Um 33x31, num set que só ia até 15 pontos, empolga até quem não gosta do esporte.

Mas, se o regulamento permite escolher os adversários, por que não usá-lo a nosso favor, então? Perdendo hoje para a Bulgária, o Brasil escolheu enfrentar República Tcheca e Alemanha, ao invés de Cuba (para quem perdemos na primeira fase) e Espanha.

Quem perde, porém, é o voleibol e o torcedor. E, como previu Giba, "Um 3 a 0 da Bulgária, vai ser lastimável. Um assassinato ao voleibol. A gente querendo perder e a Bulgária fazendo de tudo para não ganhar. Vai ser um jogo ridículo". Foi, realmente, um jogo lastimável. De um lado, um Brasil com um oposto, Theo, no lugar do único levantador disponível, Bruninho. De outro, uma Bulgária sem três de seus titulares. Quem poupa titulares num jogo que vale o primeiro lugar do grupo? Antes do final do terceiro set, as duas equipes já somavam 45 erros, muitos deles bastante infantis. A partida terminou sob vaias e gritos de “palhaçada”. Merecidos. Mas o que fazer se o regulamento permite?

Ao montar uma tabela que beneficia o perdedor, a FIVB e a Federação Italiana arranharam a própria imagem e, principalmente, a imagem do esporte. Como sempre, quem sai prejudicado é o torcedor, que espera por jogos emocionantes e acaba assistindo a “espetáculos” como a partida de hoje entre Brasil e Bulgária.

Foto: AP

terça-feira, 28 de setembro de 2010

David Villa lidera ranking de transferências da temporada 2010/2011

DavidVilla-Laporta[7][9] Joan Laporta, ex-presidente do Barcelona, com David Villa

David Villa foi o jogador mais caro na temporada de transferências mundiais. Para a temporada 2010/2011, o Barcelona desembolsou 40 milhões de euros pelo passe do ex-jogador do Valência. A transação foi só a 15ª mais rentável entre as transferências mais caras já realizadas no mercado europeu. Os clubes foram mais comedidos com as transferências de jogadores nessa temporada.

Cristiano Ronaldo continua sendo a transação mais cara do futebol mundial. Em 2009, o Real Madrid fechou um acordo de 94 milhões de euros com o Manchester United para ter o jogador no seu elenco.

O Manchester City foi o clube que mais desembolsou nessa temporada. Foram 132,950 milhões de euros pelos passes de Yaya Touré (Barcelona), Balotelli (Internazionale), David Silva (Valência), Kolarov (Lázio) e Milner (Aston Villa).

Os brasileiros Ramires, Carlos Eduardo, Robinho, Diego e Hernanes estão na lista das 25 maiores transferências de 2010. Confira a lista no site do Futebol Finance.

Fonte: Futebol Finance
Foto: Reuters

sábado, 18 de setembro de 2010

“Soberano - Seis Vezes São Paulo”: impressões

Soberano-Cartaz

Estreou nessa sexta-feira (17) em todo o país, o documentário “Soberano – Seis Vezes São Paulo”. O filme da produtora G7 Cinema tem direção de Carlos Nader, roteiro de Maurício Arruda e trilha do cantor são-paulino Nando Reis.

O filme mostra a trajetória heróica do time brasileiro ao conquistar os 6 títulos inéditos do Campeonato Brasileiro. O documentário une depoimentos de jogadores, técnicos e presidentes junto com as histórias de torcedores, que foram selecionados através de vídeos postados no site do filme.

Soberano” conta com imagens e narrações dos jogos memoráveis que fizeram do São Paulo Futebol Clube o único time brasileiro a conquistar 6 títulos nacionais, sendo os últimos três, de forma consecutiva e inédita.

Além das imagens das conquistas do Brasileiro de 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008, há um bela homenagem ao técnico Telê Santana que comandou o time nas conquistas do Brasileiro (1991), do Paulista (1991 e 1992), da Libertadores (1992 e 1993), do Mundial Interclubes (1992 e 1993), da Recopa Sul-Americana (1993 e 1994) e da Supercopa dos Campeões da Libertadores (1993).

O documentário faz parte da campanha que o clube começou há algum tempo de conseguir mais torcedores. Segundo pesquisa realizada pelo diário esportivo, Lance! o Tricolor Paulista foi o time que mais conquistou torcedores nos últimos anos. Ganhou cerca de 3,5 milhões de torcedores em 6 anos.

O time do São Paulo é um dos clubes brasileiros mais bem sucedidos da história do país. Desde que o Campeonato Brasileiro começou a ser disputado por pontos corridos em 2003, o Tricolor sempre esteve entre os 3 melhores colocados. No ranking da Revista Placar, que calcula a soma de todos os títulos conquistados por uma equipe, o time lidera com 383 pontos.

 

HeroisHeróis são-paulinos: Telê Santana, Muricy Ramalho (técnicos), Raí (atacante) e Rogério Ceni (goleiro)

A história do time paulista sempre teve seus personagens que marcaram não só o time, mas também para o futebol brasileiro. Técnicos ranzinzas (Telê e Muricy), atacantes excepcionais (Careca, Müller e Raí) e ótimos goleiros (Gilmar, Zetti e Rogério Ceni).

O filme é cheio de histórias emocionantes. Mesmo aquele espectador que não é torcedor são-paulino ficaria arrepiado com o grito da torcida e a emoção de assistir a um gol importante. Dá para rever lances histórico do futebol nacional, gols decisivos e cenas de bastidores. Vale a pena.

 

Veja o trailer do filme:

 

Ouça um trecho da música “Soberano”, escrita por Nando Reis especialmente para a trilha do filme:

Imagens: Divulgação