
Pela primeira vez, a Copa do Mundo foi realizada no continente africano.
Pela primeira vez, uma bola recebeu mais atenção do que grandes craques.
Pela primeira vez, o país que sediou o Mundial teve sua seleção eliminada ainda na primeira fase.
Pela primeira vez, o campeão e o vice da Copa anterior perderam a vaga ainda na fase de grupos.
Pela primeira vez, a Alemanha mostrou um futebol renovado e que valoriza o bom toque de bola.
Pela primeira vez, a Holanda faz uso de um futebol pragmático, contrariando qualquer influência ofensiva do Carrossel Holandês.
Pela primeira vez, os espanhóis chegaram a uma final.
Pela primeira vez, todos acreditam em previsões feitas por um polvo.
Pela primeira vez, a Globo dá espaço a um jornalismo humorístico.
Mais uma vez, os uruguaios surpreenderam ao chegarem nas semifinais.
Mais uma vez, a Seleção Brasileira se esqueceu da frase de Telê Santana, quando perdeu o Mundial de 1982.
"Fizemos o que deveria ser feito. Desejo sinceramente que, de agora em diante, com a ajuda de técnicos, de dirigentes, de jogadores, da imprensa e da torcida, façamos sempre a bola correr dentro do campo."
Ninguém se lembrou da reportagem de Carlos Maranhão, antigo jornalista da revista Placar.
"Que nunca mais, então, jogue-se tão somente em função de um zero a zero; que se abandonem as retrancas, que se abomine a covardia e que se pense em futebol como uma manifestação da arte brasileira - mesmo que o preço de se acreditar numa profunda convicção seja dilacerante como o 5 de julho de 1982."
Em meio a tantas novidades e a algumas repetições, nada mais justo do que presenciarmos uma final inédita entre Holanda e Espanha. Nada mais democrático do que termos um novo campeão mundial.
Foto: ultrad.com.br
Trabalho de pesquisa foi bom, hein, pessoal... o/
ResponderExcluirÉ hoje!!!!!
GO ORANGE!!!!!!