terça-feira, 31 de agosto de 2010

E o Mundial 2010 começou

Por Juscelino Ramos, estudante de jornalismo da UFC e apaixonado por basquete

BASKETBALL-WORLD/

Não, não estamos falando da Copa do Mundo da África. Esta já passou e trouxe muita alegria para uns, nem tanta para outros. O foco agora recai sobre o Mundial Masculino de Basquete que, este ano, acontece na Turquia. Para os fãs do esporte, oportunidade única de ver os melhores jogadores, dos melhores países, enfrentando-se para conseguir o tão aclamado título mundial.

A seleção brasileira de basquete, ao contrário do futebol, não desponta como uma das favoritas, mas tem, hoje, o seu melhor time, desde aquele com Oscar e CIA, que derrotou a seleção americana, em 1987, nos jogos Pan Americanos, em Indianápolis.

Ontem, o Brasil refez o encontro e teve uma oportunidade de ouro para voltar aos tempos áureos de Oscar. A partida pela fase inicial do Campeonato terminou com vitória americana por 70x68, deixando a atual seleção americana com a pior média de pontos numa partida na história dos “Dream Teams”.

O que mais instigou o público a vaiar os Estados Unidos, sempre que estes pegavam na bola, era o fato do Brasil estar jogando bem, com uma defesa forte, trabalhando dentro de quadra com toda a garra de um time campeão. Nem parecia a triste e feia exibição contra a Tunísia ou o Irã, nos dias anteriores. A vontade de vencer era grande. Mesmo com o suposto nervosismo por jogar contra os favoritos ao título, a responsabilidade era deles, não nossa. Erramos muitas cestas, falhamos, sim, por vezes, na marcação, mas paramos o ataque americano. E em algumas oportunidades deixamos a defesa deles a ver navios, tal qual um time de colegial.

Perdemos o jogo, mas devemos comemorar. Trouxemos novamente à tona o espírito do basquete brasileiro. Sabemos, agora, que podemos ir muito além daquilo que pensam, ai fora. Depois de muitos fracassos, ausências de jogadores importantes, vamos com tudo para brigar por medalha, nesse mundial! É só manter o espírito e a alegria do jogo de ontem. E que venha a Eslovênia.

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