terça-feira, 7 de setembro de 2010

Brasil cai, no Mundial, para a Argentina

Por Juscelino Ramos, estudante de jornalismo da UFC

argentinaXbrasil

E lá estava a Argentina a nos atormentar, mais uma vez, nas quadras. Perdemos o jogo. Estamos fora do Mundial. Voltamos pra casa. Mas aprendemos bastante.

Primeiramente, o jogo foi disputadíssimo desde o começo até o último quarto. O Brasil tinha a sua melhor seleção desde os tempos de Oscar. A Argentina não tinha Nocioni nem Ginobili. Mas tinha Scola. E, infelizmente, este teve a sua melhor atuação no Mundial.

Com 37 pontos e 9 rebotes, o Argentino fez valer o ouro olímpico e o vice mundial recentes e levou a Argentina para a próxima fase da disputa. Do lado verde e amarelo, Marcelinho Huertas teve brilhante apresentação, com 32 pontos, e, como muitos dizem, honrou a camisa. Não que os outros não o tenham feito, pelo contrário! Essa seleção teve atuações muito boas no campeonato. A eliminação precoce se deu por detalhes.

Os lances livres perdidos, no começo do jogo, por Varejão e Splitter; a inconstância nos arremessos de três de Leandrinho; os inúmeros erros de arbitragem a favor dos “hermanos”; por que não falar, então, da ausência de Nenê ou o fato de Kobe Bryant não ser brasileiro, enfim... Jogamos bem, é inegável. Como disse Splitter, ao final do jogo, “O grupo está muito perto, faltou muito pouco”. E faltou pouco mesmo.

O JOGO

O brilhantismo e a precisão de Scola, apoiado de perto por Carlos Delfino deram rumo ao jogo. As cestas de três de Delfino, do lado argentino, e Leandrinho e Huertas, do lado brasileiro, no início, deram um ritmo acelerado ao placar, o que fazia alguns acreditarem que a partida poderia chegar aos 100 pontos. O primeiro tempo terminou com vitória brasileira, por 48x46.

No começo do terceiro quarto, Leandrinho fez duas cestas de três seguidas, o que animou a torcida. Porém, na mesma moeda, Jasen dá o troco com outras duas bolas de três. O terceiro quarto terminou empatado em 66x66, mostrando a dureza e o equilíbrio da partida.

No último quarto, valeu a experiência do nome do jogo. Com desperdícios no ataque, o Brasil não conteve o adversário que abriu quatro pontos e então só controlou a partida. Huertas ainda fez uma cesta de três magnífica no final do jogo, mas em vão.

A Argentina levava mais uma. Nós, no entanto, levamos para casa a certeza que o basquete brasileiro está no caminho certo. Renascendo e voltando, aos poucos, a ocupar o seu lugar no âmbito mundial. Ainda falta muito, mas é com trabalho árduo que iremos mais longe! Parabéns, Brasil!

Imagem: Portal Uol

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